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Aos 64 anos, o brasileiro Eugenio Santana Franco estreia nas Paralimpíadas de Paris 2024. Ele é um dos mais velhos entre os para-arqueiros e – como todos eles – trouxe uma história inspiradora.
Eugenio trabalhava como enfermeiro.
“Tratei de muitas crianças”, disse ele.
“Muitos deles teriam membros amputados. Eu contava a eles sobre coisas que eles ainda seriam capazes de fazer. Eles respondiam: ‘Senhor, sinto muito, não poderei, não terei pernas’. Então comecei a gravar vídeos de para-arco e flecha para mostrar a eles ‘olha o que eles podem fazer’. Mostrei vídeos de Matt Stutzman para essas crianças.”
Era a maneira de Eugenio inspirar pessoas que começavam novos capítulos de suas vidas. E cujo mundo parecia desabar.
“Anos depois, mostrei a eles vídeos meus”, afirmou.
Santana Franco sentou-se em uma cadeira de rodas e calmamente contou sua história, contando as doenças que tinha e como estava perdendo progressivamente sua saúde.
“Eu sofro de espondilite anquilosante, diabetes, hipertensão e Parkinson. Dois anos atrás, um aneurisma cardíaco também foi diagnosticado, e ele não pode ser tratado com cirurgia”, disse Eugenio.
A espondilite anquilosante o forçou a usar uma cadeira de rodas.
“É uma doença que deixa todas as articulações rígidas”, explicou a ex-enfermeira sobre as características da doença.
“Começou em 2011, e levou cerca de quatro ou cinco anos até ser diagnosticado. No começo, usei uma bengala, depois muletas e depois uma cadeira de rodas.”
Eugenio, que costumava despertar a motivação de seus pacientes, não deve ter entrado em colapso mental.
“Trabalhei a vida toda com pacientes, e testemunhei vários tipos de condições e dificuldades. Levei isso naturalmente. De alguma forma, eu estava acostumado com isso”, ele afirmou.
“É o melhor que você pode fazer. Isso pode acontecer com qualquer um. Você precisa abordar isso com um sorriso e tirar o melhor proveito disso.”
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