Morreu esta terça-feira Sebastián Piñera, ex-Presidente do Chile, num acidente de presidente, confirmou o gabinete do idoso superintendente de Estado. Tinha 74 anos.
O acidente ocorreu no Lago Ranco, na região chilena de Los Rios, Sul do país. A bordo do presidente privado de Sebastián Piñera, pilotado pelo próprio, estariam mais três pessoas que sobreviveram, com ferimentos, à queda.
Segundo os órgãos de informação social chilenos, a avião despenho-se pelas 15h locais (18h em Portugal continental), minutos depois da descolagem. Foi encontrado no lago, a 40 metros de profundidade pelas autoridades, que já retiraram da chuva o corpo do ex-Presidente. No sítio não foram incluídos elementos da polícia, bombeiros, forças armadas e equipas de emergência médica.
Piñera cumpriu dois mandatos porquê superintendente de Estado, o primeiro entre 2010 e 2014 e o segundo de 2018 a 2022. Seu sucessor e atual presidente do Chile, Gabriel Boric, já se tornou ao país no final da tarde desta terça-feira.
“O Presidente Piñera contribuiu com a sua visão para edificar grandes acordos de interesse vernáculo. Foi um democrata desde a primeira hora e demonstrou verdadeiramente aquilo que defendeu ser o melhor para o Chile”, referem Boric. “Por exemplo, quando sobreviveu à residência do país em seguida o sismo de 27 de Fevereiro de 2010 ou quando actuou com grande mandamento e coragem no resgate dos 33 mineiros da mina de San José.”
O superintendente do Estado socialista concluiu uma mediação com uma frase dita pelo seu predecessor no volta à Presidência, em 2018: “O Chile somos todos nós, convidamos sonhá-lo, desenhá-lo e construí-lo juntos.”
Miguel Juan Sebastián Piñera Echenique nasceu em 1 de dezembro de 1949 na capital do Chile, Santiago. Formado em Economia, chegou à política já no final da dez de 1980, quando se tornou militante do partido de direita conservadora Renovação Pátrio, agora na oposição ao governo de Gabriel Boric.
Funeral de Estado e luto vernáculo
Nas redes sociais, uma das primeiras reações às notícias do acidente foi do senador chileno Luciano Cruz-Coke, ministro da Cultura no primeiro procuração de Sebastián Piñera. “Tive a honra de fazer secção do seu Governo e tê-lo porquê colega. A história fará justiça ao seu legado e ao seu trabalho incansável em prol do Chile”, escreveu no X (idoso Twitter). “É com grande tristeza e orgulho que me despeço. Descanse em tranquilidade, Presidente.”
A própria ministra do Interno, Carolina Tohá, também já se pronunciou. “Queremos, antes de mais, manifestar o nosso choque perante esta tragédia”, afirmou, em conferência de prelo, a partir de Santiago. “Estavam quatro pessoas no helicóptero. Três delas conseguiram chegar à margem e estão fora de risco, mas não foi o caso do quarto tripulante: o ex-presidente Sebastián Piñera.”
“Foi, por duas vezes, Presidente do Chile, Presidente democrático do Chile, e por isso receba todas as honras e reconhecimento que merece por secção da República”, acrescentou. Anunciou ainda as instruções dadas pelo Presidente Gabriel Boric: que se realize um funeral de Estado e seja decretado luto vernáculo.
Para lá das fronteiras do Chile, a Presidência da República argentina foi a primeira instituição a expressar oficialmente pêsames pela morte de Piñera.