Quase um século depois, os destroços da avião da pioneira da aviação norte-americana Amelia Earhart podem ter sido encontrados no fundo do oceano Pacífico. A empresa norte-americana Deep Sea Vision (DSV) adiantou esta terça-feira que a imagem foi captada em seguida extensas buscas numa espaço a oeste da ilhéu Howland, um recife desabitado perdido no meio do Pacífico entre a Austrália e o Havaí.
Com seu navegador Fred Noonan, Amelia Earhart descolou em 20 de maio de 1937 de Oakland, Califórnia, para se tornar a primeira mulher a voar ao volta do mundo, cinco anos depois de ser a primeira mulher a cruzar o Atlântico sozinha.
Mas os dois desapareceram em 2 de Julho, depois de descolarem de Lae, Papuásia-Novidade Guiné, para um extenuante voo de quatro milénio quilómetros. Estava previsto reabastecerem na ilhéu Howland, mas nunca chegaram a esse ponto.
Oriente desaparecimento descobriu um dos mistérios mais intrigantes da história da aviação, gerando coleções de livros, filmes e teorias mais ou menos rebuscadas.
A possibilidade preponderante é que Amelia Earhart e Fred Noonan registraram uma escassez de combustível e abandonaram seu bimotor Lockheed L-10 Electra perto da ilhéu Howland.
De conformidade com o DSV, a imagem captada pelo robô subaquático da empresa “revela os contornos que abrangem às caudas duplas e à envergadura únicas [do modelo] da sua avião emprestada”.
“Sempre pensamos que ela teria feito de tudo para tentar embarcar o avião suavemente, e a assinatura do avião que vê na imagem do sonar sugere que foi esse o caso”, realçou o director da DSV, Tony Romeo, em transmitido.
A empresa afirma que passou 90 dias a pesquisar 13.500 quilómetros quadrados de fundo oceânico e deseja manter, por enquanto, em sigilo a localização exacta da invenção.
Sobras mortais identificados
Um estudo, divulgado em Março de 2018, concluiu que as ossadas descobertas, em 1940, em Nikumaroro, uma ilhéu do Pacífico, poderão pertencer a Amelia Earhart.
Durante anos, os ossos encontrados em Nikumaroro encontraram um esfinge. No entanto, de conformidade com o estudo Amelia Earhart e os ossos de Nikumarororealizado pelo professor emérito da Universidade do Tennessee (EUA) Richard Jantz, os ossos podem ser, de traje, os sobras mortais de Earhart.
Richard Jantz desenvolveu um programa de computador para explorar os ossos encontrados na ilhéu, comparando-os com os ossos de Amelia Earhart. O programa, chamado Fordisc, estima o sexo e a prosápia através de estudos métricos do esqueleto e é usado por antropólogos forenses em todo o mundo. O comprimento dos ossos encontrados foi comparado com a proporção de Amelia Earhart, utilizando dados de sua profundeza, peso, estrutura corporal, comprimento dos membros e proporções com base em fotografias e informações retiradas das licenças de piloto e missiva de meio.
As descobertas de Richard Jantz revelaram que os ossos de Amelia Earhart eram “mais parecidos com os ossos encontrados em Nikumaroro do que os de 99% dos indivíduos de uma grande exemplar de referência”. “No caso dos ossos de Nikumaroro, a única pessoa documentada a quem eles podem pertencer é Amelia Earhart”, conclui o estudo relatado, publicado na revista Antropologia Judicial.