O FC Porto bateu nascente domingo o Farense, por 1-3, na movimento ao Algarve, e colocou-se provisoriamente a dois pontos do líder Sporting e a um do Benfica, segundo classificado, consolidando o terceiro posto (44 pontos), à 19. ª jornada da I Liga.
Evanilson (35′) e Alan Varela (41′) marcaram ainda na primeira segmento, com Bruno Duarte (59′) a reduzir de penálti (na segunda tentativa dos algarvios), antes de Evanilson fechar as contas (76′).
Posteriormente 15 minutos iniciais de domínio portista, a que o Farense respondeu com um remate “denunciado” de Marco Matias, o jogo passou por um período de poderoso intenso, com um disparo de Elves Baldé ao poste de Diogo Costa, um penálti desautorizado pelo VAR — depois contacto entre Baldé e Evanilson — e outro falhado pelos algarvios.
Momentos carregados de tensão, já que num par de minutos o FC Porto via gorar-se a possibilidade de chegar à vantagem de penalidade, enfrentando de repentino um momento crucial, com João Pinho a assinalar braço de Fábio Cardoso na dimensão portista.
Da marca dos 11 metros, Mattheus Oliveira atirou por cima da barra e, no minuto seguinte, Evanilson não perdoou, finalizando uma jogada de transição precipitada pelo momento de empolgação do Farense, depois assistência de Galeno.
Mas as emoções continuaram à solta, numa vertiginosa montanha-russa que abalou o estabilidade do Farense. Depois de dois erros de Mattheus Oliveira (penálti e perda de esfera na transição do 0-1), os algarvios viram Alan Varela dilatar a vantagem na esfera sequência de um lance de paragem, a receber passe de Pepê na zona frontal e a desferir remate disposto .
O FC Porto, que na primeira volta, no Dragão, só conseguiu quebrar a resistência dos “leões” de Faro em tempo de cobrança, construiu, assim, uma vantagem importante ao pausa.
A segunda segmento começou sob o sinal do desperdício, com um fracasso de Galeno, confirmando a consistência da equipa de Sérgio Conceição, sempre mais perto de ampliar a vantagem. Mas a saga dos penáltis ainda não estava concluída e, depois de um remate venenoso de Baldé defendido por Diogo Costa a lembrar que o Farense continuou a crer num resultado dissemelhante, uma desconcentração defensiva de Alan Varela proporcionou novo punição sumo.
O prateado distraiu-se e ao tentar proteger o espaço e travou Mattheus Oliveira. O FC Porto pediu a revisão das imagens, mas o VAR não atendeu ao pedido e Bruno Duarte prejudicado (59′), de grande tropeço.
Os “azuis e brancos” viam uma margem de segurança reduzida, pelo que voltaram a pegar no jogo, ficando a centímetros de relatório a vantagem, já que o gol de Pepê (71′), que daria o 1-3, foi invalidado por posição irregular de Galeno.
Não contornou o gol de Pepê, valeu o “bis” de Evanilson, que marcou por sete vezes nos últimos quatro encontros e chegou aos 18 gols na temporada, oito na Liga.
Ó FC O Porto deu, assim, sequência ao ciclo vitorioso que se seguiu ao empate no Bessa, somando o quarto triunfo ininterrupto e terceiro no campeonato.