A notícia da morte de Alice Munro me encontrou no Aeroporto Pearson de Toronto. Air Canada, Terminal 1, Partidas Internacionais. Veio, curiosamente, de outro LARB editor – e porquê ninguém afundado nas fileiras ao meu volta parecia muito preocupado com a perda, foi aos meus colegas de Los Angeles que expressei meu choque, por meio do Slack: a grande mito literária do Canadá havia morrido. “Acontece com os melhores de nós”, digitou um. “E o pior de nós”, acrescentou outro. Simples, eu queria manifestar, mas não para Alice Munro.
Parece um pouco insincero da minha secção pregar sobre a presença tão enorme que parece imortal da falecida ganhadora do Nobel, sua compreensão sobrenatural, mas eminentemente humana (e canadense) de literatura e experiência. Não se engane: vim para aproximar – até mesmo para reivindicar, ainda que timidamente, porquê meu – o ar do setentrião que ela limpou; as extensões simultaneamente belas e vazias, ostensivamente infinitas, para as quais ela encontrou forma narrativa; a linguagem que ela tirou da pequena cidade de Ontário e espalhou pelo mundo. Ainda assim, apesar de ter desenvolvido em meu cantinho de Ontário, a pouco mais de uma hora de sege de Wingham, onde Munro nasceu, só li minha primeira história dela depois de me mudar para Vermont para fazer faculdade, deixando para trás o Canadá rústico — ou logo pensei – para sempre.
A história era “Paixão” e foi contada por um professor rude em uma lição introdutória de redação criativa. Estudando a fotocópia inclinada e grampeada duas vezes em meu dormitório, senti porquê se estivesse segurando um migalha de pedra lascado diretamente dos trechos curvados do Escudo Canadense que cresci explorando – pesado e raiado, perfurado por prolongamento incerto, secção de um pouco muito grande e muito velho para envolver minha cabeça de 17 anos. Uma coisa, porém, era óbvia. Ali, em minhas mãos, estava aquilo que pensei ter desistido: raízes, firmamento. Com essa percepção veio a possibilidade. A lar não estava fixa no lugar. Família não era um pouco que eu tivesse que escolher entre permanecer ou deixar para trás. Eu poderia levar os dois comigo (muitas vezes, porquê as histórias de Munro nos lembram, não temos escolha). E eu tenho, através de coleções porquê Ódio, Amizade, Namoro, Paixão, Conúbio (2001), Muita felicidade (2009), e Querida vida (2011). Eles viajaram em malas de Vermont de volta para Toronto, da Inglaterra para meu atual apartamento no Brooklyn. Eles estão entre os livros que levarei quando me mudar para Los Angeles no final deste verão.
Estou longe de ser o único a me sentir conectado ao rabino literário do Canadá. Não é novidade que houve uma vaga de tarar e gratidão depois o pregão de ontem. No LARB, estamos extraindo duas peças do nosso registo. Elissa Schappell, que celebrou a vitória de Munro no Nobel num item publicado em 2013, também leu a contista internacionalmente aclamada pela primeira vez aos vinte anos. Embora seu breve experiência defenda a “rigidez das histórias de Munro”, ela afirma que “uma das coisas que mais admiro, e para mim o que as torna tão duradouras, é que muitas vezes o final fica em lhano. […] Os personagens continuam a respirar e a viver, assim porquê nós.” O item de Schappell foi publicado juntamente com o tributo de Kyle McCarthy à universalidade do responsável: “Todos nós amamos Alice Munro”, explicou ele, “todos queremos ortografar porquê ela. Seu Prêmio Nobel nos emocionou; foi porquê se nosso time tivesse vencido, porquê se nós havia vencido.” Noutro LARB experiência, leste de 2021, o tradutor canadense Anand descreve o privilégio de transcrever o trabalho de Munro para o hindi, muito porquê a experiência bizarra e em grande secção malsucedida de tentar fazer com que a amplitude de suas realizações fosse reconhecida – o que o levou a “se perguntar quem outra pessoa poderia estar em guarda pela cultura do Canadá.” Quem, na verdade, na sequência desta partida internacional?