Março 24, 2025
Francisco Louçã: Pedro Nuno e Mortágua “fariam muito” em sentar-se já à mesa

Francisco Louçã: Pedro Nuno e Mortágua “fariam muito” em sentar-se já à mesa

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Roupa Político

O ex-coordenador do Conjunto de Esquerda não tem dúvidas de que o partido não foi prejudicado pelos entendimentos antigos que fez com o Partido Socialista e pede que seja criado uma novidade geringonça.

A redução de deputados para menos de metade nas últimas eleições não é resultado dos acordos que o Conjunto de Esquerda fez com o Partido Socialista. Leste é o entendimento de Francisco Louçã que em entrevista ao Facto Político – que se publica todos os sábados no site da SIC Notícias – pede uma restituição da geringonça, a associação política que mudou o PCP e o Conjunto do círculo da governação: o Conjunto “deve prometer uma maioria para dar respostas a um país que está zangado pela forma uma vez que as pessoas têm sido desprezadas”.

O caminho faz-se caminhantes e o primeiro passo deve ser oferecido já pelos líderes dos dois partidos mais muito posicionados à esquerda: “Fariam muito”, responde Francisco Louçã quando a pergunta é: “Mariana Mortágua e Pedro Nuno Santos deveriam sentar-se já à mesa?”. A transparência é usada uma vez que argumento para que o secretário-geral do PS responda ao repto já verbalizado por Mariana Mortágua: “As respostas são precisas antes das eleições porque é isso que pode dar um impulso novo numa profundidade em que a diferença entre o conjunto político da esquerda e o da direita é muito pequena”.

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Francisco Louçã chegou ao vaticário de um horizonte governativo a Mariana Mortágua, ainda a atual coordenadora não esteve adiante dos destinos do partido: “Quando Mariana Mortágua for ministra das Finanças, o Estado não será um porquinho mealheiro.”

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Não mudou de ideias: “É preciso um ministro das finanças que imponha cobro aos desvarios financeiros e imponha rigor na justiça que proteja todas as pessoas. A Mariana está qualificada para isso”.

No arranque da entrevista ao Facto Político, Francisco Louçã fez questão de deixar muito vincada a teoria de que o partido que já coordenou deve “opor-se à formação de um governo de direita”. O caminho que prefere é de mãos dadas com o PS, mas se for preciso colocar-se ao lado do Chega num movimento de exclusão ao programa de governo de Montenegro já prometido por André Ventura, desvaloriza: “Não há nenhum movimento de exclusão, mais depressa se entende”. Na insistência, acaba a ceder que “Não é importante quem apresenta a iniciativa, é importante o teor e o sentido político do que elas fazem ao país”.

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