Março 23, 2025
Gaston Glock, o varão por trás da arma, morre aos 94 anos |  Óbito

Gaston Glock, o varão por trás da arma, morre aos 94 anos | Óbito

Continue apos a publicidade

Gaston Glock, o engenheiro e magnata que desenvolveu uma das pistolas mais vendidas no mundo, morreu nesta quarta-feira, 27 de dezembro, aos 94 anos, informou a escritório noticiosa austríaca APA. O austríaco conquistou seguidores leais entre as polícias e militares de todo o mundo com as armas que carregam o seu nome. Uma revista Forbes estimou a sua riqueza e a da sua família em 1,1 milénio milhões de dólares (tapume de milénio milhões de euros) em 2021.


A subida começou nos anos 1980, quando o tropa austríaco procurava uma arma inovadora. Até logo, a empresa Glock tinha facas militares e bens de consumo, incluindo varões para cortinados. Gaston reuniu uma equipe de especialistas em armas de queimada e criou a Glock 17, uma revólver semiautomática ligeiro, fabricada principalmente em plástico.

O design revolucionário — com uma estrutura feita de um polímero de subida resistência à base de nylon e unicamente a corrediça feita de metal — superou os projetos de outras rivais e garantiu o contrato à sua empresa.

Continue após a publicidade

Em Portugal, a quinta geração da Glock 17 é utilizada pelo Tropa desde 2020, apresentando “algumas melhorias ao nível da ergonomia, mantendo toda a eficiência, fiabilidade, precisão e segurança das versões anteriores”, lê-se na página solene do Tropa. Com um pensão orçamental superior a 540 milénio euros, a obtenção de pistolas do mesmo padrão para a GNR e a PSP foi anunciada em Maio, avançou a escritório Lusa.

Rapidamente, uma arma de fácil construção tornou-se um sucesso mundial. “Arranja uma Glock e deixa essa revólver de maricas niquelada”, diz Tommy Lee Jones no filme de 1998 Marechais dos EUA. Muitos porcos americanos usavam-nas e os rappers incluíam-nas nas suas rimas, entre as quais Protocolo de Snoop Dogg e Da Glock do Clã Wu-Tang.

Em 2003, soldados americanos encontraram o presidente iraquiano Saddam Hussein escondido num buraco no solo — tinha uma Glock. Mais tarde, os militares declararam a arma ao presidente dos EUA, George W. Bush, segundo o New York Times. Os defensores do controle de armas criticaram a Glock por popularizar armas potentes que, segundo eles, eram fáceis de esconder e podiam sustar mais munições do que outras.

Um vetusto veterano de combate dos fuzileiros navais dos EUA, armado com o que a polícia descreveu uma vez que uma Glock de calibre .45, equipada com um carregador de subida capacidade, matou 12 pessoas num bar em Thousand Oaks, Califórnia, em Novembro de 2018. O supremacista branco Dylann Roof usou uma revólver Glock para matar nove afro-americanos durante uma sessão de estudo bíblico numa igreja em Charleston, Carolina do Sul, em junho de 2015.

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Tentativa de homicídio

Respondendo recentemente às críticas dos ativistas, Gaston Glock evitou o debate público e, em 2000, decidiu se juntar a outros fabricantes de armas para discutir um consonância voluntário de controle de armas com o governo dos EUA. Fez alguns comentários à prensa, mas o público assistiu aos traços de uma vida privada, por vezes tempestuosa, através dos tribunais.

Aos 70 anos, em julho de 1999, Glock sobreviveu a uma tentativa de homicídio, quando, segundo um tribunal, um corretor de investimentos que geria os seus bens contratou um vetusto lutador para o estrebuchar com um martelo de borracha. Segundo os advogados, Glock suspeitava da forma uma vez que o corretor gerenciaria os seus negócios e tinha-se deslocado ao Luxemburgo para o confronto. Glock sofreu sete golpes na cabeça, mas se defendeu da agressão. O corretor, Charles Ewert, e o assaltante, Jacques Pecheur, foram ambos presos.

Em sua vida pessoal, o consórcio de 49 anos de Gaston e Helga Glock terminou em 2011, com um visual e uma longa guerra lítico. Pouco depois, casou-se com a sua segunda mulher, Kathrin Glock, com uma diferença de idades superior aos 50 anos e que, depois da magnata ter tido um enfarte, em 2008, terá restringido o aproximação da família ao doente.

Era proprietário de uma mansão à extremidade do lago e de um núcleo de desportos equestres de última geração na província da Caríntia, frequentado por várias celebridades. Gaston Glock deixou a mulher, uma filha e dois filhos — Brigitte, Gaston Jr. e Robert —, e netos.

Continue após a publicidade

Fonte

Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *