Maio 14, 2025
Globo de lume atravessou Portugal a mais de 80 milénio quilómetros por hora

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A rocha de um cometa entrou na atmosfera terrestre em grande velocidade, tornando-se incandescente. O maravilha surpreendeu muitos.

Um evento que a astronomia explica (imagem ilustrativa).

O maravilha celestial foi visível no nosso País por volta das 20 horas de domingo, 21 de janeiro. Uma enorme globo de lume com uma espécie de rabo virente rasgou os céus a subida velocidade e deixou muitas pessoas a pensar do que se tratava. Posteriormente muita especulação nas redes sociais — muitos filmaram o momento e trataram de o compartilhar —, chegou a explicação científica. Tratou-se de um meteoro (ou seja, uma rocha que se soltou de um cometa) que entrou na atmosfera na terreno a 89 milénio quilómetros por hora, e atravessou Portugal e Espanha.

A rocha acabou por percorrer murado de 111 quilômetros e fragmentou-se devido à fricção. Porém, ao longo da trajetória sofreram várias explosões que provocaram um aumento da luminosidade, dando a sensação de que se tornava mais luzente à medida que descia.

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O meteoroide foi registado pelos detetores SMART a partir das estações situadas em Huelva, La Hita (Toledo), Emudecer Cimo, Sierra Nevada, La Sagra (Granada), Sevilha e El Aljarafe (Sevilha). José María Madiedo, do Instituto de Astrofísica de Andaluzia (IAA-CSIC) explicou que o deslocamento da rocha em subida velocidade deu a teoria de se tratar de uma estrela-cadente.

Todos os dias caem murado de duas toneladas de pedaços de asteroides ou de poeiras cósmicas, mas zero que se compare ao que aconteceu no domingo. “Quando é um bólido parece que tem uma rabo de lume enorme. Foi o que aconteceu agora, que realmente é terrífico”, explicou Pedro Machado, investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço à SIC Notícias. “Isso acontece, geralmente, nesta fundura de janeiro, ou em agosto. Nós até chamamos as chuvas de estrelas.”


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