Guimarães vai ter um mega alojamento de madeira para hospedar estudantes
O empreendimento de três pisos está a ser construído no AvePark e deverá estar concluído no arranque do próximo ano letivo.
Em breve, os estudantes universitários de Guimarães vão poder dormir num empreendimento de três pisos construído em madeira, no Parque de Ciência e Tecnologia da região, também divulgado uma vez que Avepark. Trata-se de um projeto da Portilame e da Carmo Wood, duas empresas concorrentes neste tipo de construção, que estabeleceram uma parceria estratégica e pioneira.
A primeira obra da parceria, a construção de um empreendimento talhado ao alojamento de universitários, já arrancou. O projeto tem um prazo de realização de 300 dias, o que significa que deverá estar pronto no início do próximo ano letivo.
“Com a crescente procura por soluções construtivas em madeira, mormente no que respeita aos edifícios em profundeza, a crise na habitação e a procura por soluções mais sustentáveis na construção, a Carmo Wood e a Portilame estão agora muito posicionadas para responder às necessidades específicas do mercado” , afirmou João Figueiredo, gestor da Carmo Wood.
A novidade residência estudantil promete ser sustentável e totalmente integrada na paisagem, graças à utilização de materiais renováveis uma vez que a madeira. O prédio será concebido uma vez que Net Zero — o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera — e terá características inovadoras, uma vez que autossuficiência energética, baixas emissões de CO2, custos de manutenção reduzidos e adaptabilidade ao longo do tempo.
O empreendimento é formado por 20 quartos individuais, 35 quartos duplos, 24 estúdios, quatro T0, 22 apartamentos T1 e cinco T2. Outrossim, terá zonas de convívio, lazer e refeições, muito uma vez que espaços administrativos, técnicos e de manutenção do prédio.
A Câmara Municipal de Guimarães destaca ainda “a geometria do prédio, em forma de U, com uma caverna, piso térreo e dois pisos superiores”, que foi projetada para se ajustar ao envolvente e às características do terreno.
“Esta novidade construção representa um compromisso notável com a sustentabilidade e a inovação, marcando o início de uma novidade era para o território”, realça a autonomia. A obra representa um investimento de 13,8 milhões de euros e será financiada pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
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