A influenciador italiana Chiara Ferragni admitiu segunda-feira que houve “um erro de informação”, levando a que o moeda da venda do pandoro não tivesse sido oferecido ao Hospital Regina Margherita, em Turim. Porquê tal, prometeu agora entregar um milhão de euros à instituição dedicada aos cuidados infantis — o mesmo valor com que foi multado pela Mando para a Concorrência e Mercado de Itália (AGCM, na {sigla} original).
Ferragni é a maior influenciadora da voga na Itália, com quase 30 milhões de seguidores, mas nem isso fez com que escapasse às críticas — não só na internet, mas também da primeira-ministra Giorgia Meloni. “Os verdadeiros modelos a seguir não são os influenciadores que ganham muito moeda usando roupas e mostrando bolsas… ou mesmo promovendo bolos caros que fazem as pessoas acreditarem que são caridosas”, disse o governante, sem fazer menção directa ao caso.
Mas o chapéu terá servido a Ferragni que não demorou a reagir, com um pedido de desculpas solene, através de um vídeo no Instagram. “Percebi que cometi um erro de informação. O meu erro, em boa-fé, foi vincular uma atividade mercantil a uma atividade de solidariedade através da informação”, admitiu, prometendo que tal não voltará a suceder.
Para remediar a polémica, visualmente emocionado, anunciou que faria um donativo pessoal, não sem depois reiterar que vai recorrer à decisão da AGCM. “É desproporcional e injusta”, classifica, aumentado que, se conseguir uma redução da multa, completará o donativo para a Regina Magherita com uma quantia equivalente a esse desconto. E termina: “Nos próximos dias falarei com o [Hospital] Rainha Margaret para saber porquê o hospital usará o moeda oferecido por mim e darei novidades. O meu erro permanece, mas quero ter a certeza de que alguma coisa positivo possa nascer desse erro.”
A AGCM sancionou um influenciador em 1.075 milhões de euros, através das empresas que gerem as marcas e os direitos relativos à personalidade e à identidade de Ferragni (a Fenice, em 400 milénio, e a TBS Crew, em 675 milénio euros), na passada sexta-feira, acusando- a de enganar os consumidores a pensar que estavam a contribuir para o hospital ao comprar um pandoro — uma selecção ao panetone clássico — da marca de Ferragni, no Natal de 2022.
A AGCM multou ainda o obreiro do bolo, a Bolocco, em 420 milénio euros. De convenção com o regulador, a pastelaria teria feito um donativo de 50 milénio euros ao mesmo hospital, meses antes de lançar o pandoro de Ferragni. Porquê tal, as vendas do bolo com o símbolo da influenciador não houve qualquer revérbero no montante que foi doado à instituição.
Também Chiara Ferragni não fez qualquer doação pessoal e, aliás, lucrou um milhão de euros com a iniciativa, por ter ofertado a marca pessoal para os bolos e através das atividades promocionais relacionadas.