O tenista proveniente da Maia, de 26 anos, precisou unicamente de duas horas e 18 minutos para prometer a primeira vitória da curso sobre um jogador do top 30 do mundo e seguir em frente no primeiro Grand Slam da temporada, no Melbourne Park.
Depois da vitória de hoje no “major” australiano, que decorre até 28 de janeiro, Nuno Borges vai defrontar o vencedor do encontro entre o búlgaro Grigor Dimitrov (13.º do mundo) e o australiano Thanasi Kokkinakis (80.º do ranking ATP) .
Nuno Borges continua também em prova na competição de pares, onde, juntamente com o australiano Aleksandar Vukic, vai enfrentar na segunda ronda os argentinos Supremo González e Andrés Molteni, sextos cabeças de série.
Tenista está a “viver um sonho” e vai “à procura de mais”
Nuno Borges confessou hoje estar “a viver um sonho” com a qualificação para a terceira ronda do Open da Austrália, depois a primeira vitória sobre um “top 30” mundial, do espanhol Alejandro Davidovich Fokina.
“Pela primeira vez na terceira rodada. Estou a viver um sonho e vou continuar a procurar mais. Quem quer que seja, vou tentar dar o meu melhor e continuar a crescer o sonho”, avançou o número um pátrio e 69.º do ranking ATP, que vai agora defrontar o búlgaro Grigor Dimitrov (13.º ATP), responsável pelo libido do australiano Thanasi Kokkinakis (80.º ATP), por 6-3, 6 -2, 4-6 e 6-4.
O tenista maiato, de 26 anos, contrariou o nepotismo do opoente proveniente de Málaga, que figura no 24.º lugar na classificação mundial, e em três sets, pelos parciais de 7-6 (9-7), 6-3 e 6 -3, tornou-se no terceiro português a compreender a terceira ronda do “Happy Slam”, primeiro “major” da temporada, depois de Frederico Gil e João Sousa.
“Estou muito contente, é uma grande profundeza para ter a minha melhor vitória de curso, à melhor de cinco sets no Grand Slam vale mais, sem incerteza. Muito orgulho, muito feliz, mas já estou infelizmente a me preparar para o próximo jogo de pares de amanhã de manhã (sexta-feira), portanto não tenho assim tanto tempo para usufruir”, acrescentou.