Insultos e revolta: Sinel de Cordes descontrola-se no palco e espectadores abandonam sala

Rui Sinel de Cordes, Salvador Martinha e Luís Franco Bastos juntaram-se para homenagear o camarada Ricardo Vilão, que morreu há quatro meses. No entanto, o “Morro amanhã”, em Lisboa, não correu da melhor forma. Sinel de Cordes é culpado de ter ofendido um testemunha e de um comportamento “vergonhoso”, “gravíssimo” e “desrespeitoso”. Várias pessoas abandonaram a sala ao meio do espetáculo. Pelas redes sociais, multiplicam-se os relatos. A SIC Notícias ouviu o testemunho de um testemunha que bateu com a porta.

Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, terça-feira, 23 de janeiro. Ó primeiro de dois tributos ao humorista Ricardo Vilão, que morreu em setembro de 2023, com 45 anos, e que era a “alegria do grupo”. Os quatro formaram o Lx Comedy Club e fizemos ’tours’ pelo país. O espetáculo solidário, cuja receita reverte para a família de Vilão, série de “histórias e memórias da influência do Vilão”, mas não foi muito assim.

Começou “muito”, com “boa dinâmica” entre os três. No entanto, sempre munido de uma bebida, Sinel de Cordes “começou a permanecer tocado” e admitiu-o, relatou um testemunha que não quis ser identificado. A partir daí, “tomou conta do espetáculo, sem seguir o alinhamento” e sem deixar os colegas falarem.

“A dada profundidade subiu ao palco a gritar cimeira e bom som que precisava de ‘ir mijar’. Deixou nitidamente desconcertados o Salvador Martinha e o Luís Franco Bastos. Eles queriam fazer tempo, com qualquer embaraço. Em seguida o retorno ao palco, o Rui entrou eufórico e veemente, já se notava a voz a compelir“, perímetro.

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Comeu “caiu no palco e voltou a “não deixar os colegas falarem”. O envolvente era “tenso” tanto no palco porquê na plateia. Já “ninguém se ria”.

É cá que os ânimos se exaltam. As primeiras filas ouve-se “um pouco do género”: “Rui, deixa-os falar”.

Uma vez que é que Sinel de Cordes reage? Com “insultos e aos gritos”: “Cala-te, sua p*** do c******!”, “és uma vaca”, “devias morrer de cancro”, “és uma ordinária”.

“Eu mesmo te matava por mim interrompidoes, se não fosse o espetáculo do Vilão”terá cá, de convenção com o relato do testemunha à SIC Notícias.

A mulher saiu da sala, “envergonhada e enxovalhada”, e com ela levantaram-se mais pessoas. “Isso, vai embora, sua p**** do c******”, afirmou o humorista. Das galerias alguém mencionou que o “camarada Vilão não merecia isto”, acusando o humorista de ser um “ordinário”.

De convenção com o testemunha, o Salvador Martinha “deitou as mãos à cabeça” e o Luís Franco Bastos “baixou o semblante”. Estavam “desiludidos e envergonhados”, retratado.

Com “profunda repulsa” e “vergonha alheia”, o testemunha com quem a SIC Notícias falou foi um das que abandonou o Tivoli BBVA. Lá fora, relata, as pessoas estavam “incrédulas”. Um varão, que dizia ser divulgado do Ricardo Vilão, “tremia de raiva por eles estragarem a homenagem”.

“Foram ofensas em público, injúrias, maledicência, completamente pouco gratuitas e o estado de embriaguez, de consumo ou o facto de se tratar de uma homenagem a um ente querido falecido há tempo não justifica nem atenua. Foi gravíssimo”, afirma à SIC Notícias.

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Para leste testemunha, o Rui “porquê humorista morreu ali”. Deixou de o seguir e diz que “não vai observar a qualquer atuação sua”.

No Instragram, um usuário considera que Sinel de Cordes foi “vergonhoso” e “completamente desrespeitoso”, porém, agradeceu ao Salvador Martinha e ao Luís Franco Bastos “pelo que conseguir proporcionar”. Na mesma publicação, outros espectadores agradecem aos dois humoristas “por conseguir segurar a vergonha alheia”.