O encontro entre Udinese e AC Milan, da Serie A, esteve interrompido por vários minutos desde os 34 minutos, profundeza em que o internacional galicismo Mike Maignan abandonou o recinto de jogo em sinal de protesto com os insultos racistas que vinham recebendo das bancadas, já depois de ter alertado o julgado do encontro, tendo sido seguido pelos seus companheiros de equipe.
Através das instalações sonoras do estádio foi pedido aos adeptos da Udinese que parassem com os insultos e, quatro minutos depois, ainda com alguns jogadores da equipe anfitriã a pedirem explicações aos seus próprios seguidores, Maignan e os seus companheiros regressaram ao campo, tendo o julgado reiniciado a partida, mas alertado que interromperia a mesma em definitivo se os insultos retomassem.
O AC Milan, que na profundeza venceu por 1-0, o gol de Ruben Loftus-Cheek, aos 3′, acabou por triunfar por 3-2, com os golos do triunfo a surgirem na reta final, por Luka Jovic, vetusto jogador do Benfica, aos 83′, e por Okafor, aos 90+3′, numa novidade reviravolta no marcador, depois da Udinese ter virado uma primeira vez, com golos de Samardzic, aos 42′, e de Thauvin, aos 62′.
Rafael Leão Leão foi titular no AC MIlan, tendo sido substituído aos 90+3′, enquanto João Ferreira cumpriu os 90 minutos pela equipa de Udine.
Houve, já, diversas respostas ao ocorrido. A Liga italiana reagiu já durante a partida, tendo, em mensagem na sua conta do ‘X’, deixou: “A LIGA SERIE CONDENA TODA A FORMA DE RACISMO” . O Milão sublinhou “não há lugar no nosso jogo para o racismo”manifestando pedestal ao seu guarda-redes, tendo recebido uma mensagem de especificações do incidente racista por secção dos rivais de Milão, o Inter. Kylian Mbappé também já mostrou solidariedade com o seu compatriota.