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O governo do Irão apelou esta quinta-feira às relações “fraternais” e “amistosas” com o Paquistão numa tentativa de apaziguamento, posteriormente uma troca de bombardeamentos entre os dois vizinhos com um balanço de 12 mortos e que provocaram uma crise diplomática.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros emitiu um expedido a sentenciar inicialmente o ataque “desequilibrado e intolerável” ocorrido nesta quinta-feira pelo Paquistão e que provocou dez mortos no seu território, para de seguida optar por um tom conciliador.
“A República Islâmica do Irão adota uma política de boa vizinhança e irmandade entre as nações e os governos das Repúblicas Islâmicas do Irão e Paquistão”, indica o texto.
“Sublinhe-se que a República Islâmica do Irão difere entre o governo fraterno e amistoso do Paquistão e os terroristas“, assegura ainda o ministério.
Teerão afirma que “não permitirá que os inimigos e terroristas” afetem as relações com Islamabad e justifique uma vez mais os ataques com mísseis e drones que efetuou na terça-feira contra um grupo insurgente em solo paquistanês, em que morreram duas crianças.
Segundo a última versão iraniana, Os bombardeios de terça-feira destinaram-se a prevenir a ingressão no seu território de membros do grupo islâmico sunita Yeish al Adlcom o objetivo de cometer um novo atentado.
Os iranianos declaram que foram atingidos “camaratas e um quartel-general” do Yeish al Adl, situados a quilómetros de zonas residenciais devido a uma “prenúncio terrorista iminente” contra o povo iraniano.
Levante tom conciliador ocorre posteriormente uma crise diplomática que envolveu os dois países posteriormente os bombardeamentos iranianos de terça-feira e a resposta paquistanesa registada na manhã desta quinta-feira.
Pelo menos nove mortos no Irão em ataque do Paquistão, informou televisão estatal iraniana
Os ataques do Paquistão contra os grupos rebeldes Tropa de Libertação Baluchi e Frente de Libertação Baluchi provocaram a morte de dez mulheres e crianças com cidadania paquistanesa, segundo Teerão.
Os bombardeios coincidiram com um período de subida tensão no Médio Oriente devido à invasão israelense da Tira de Gaza, e enquanto prosseguem os ataques das milícias pró-iraquianas no Iraque e na Síria contra posições dos Estados Unidos.