PHOENIX – Murado de 40 minutos se passaram desde que os Rockets perderam uma disputa fio a fio para o Suns, mas Cam Whitmore permaneceu em seu uniforme, sentado em seu armário com os dois pés em um balde de gelo.
O novato impetuoso, que brigou com a estrela do Suns, Devin Booker, no meio do quarto período – seu segundo em menos de uma semana – ainda estava referto de robustez, tentando descomprimir. Sentado ao lado dele estava o guarda do terceiro ano, Jalen Green, já tomado banho, vestido e pronto para o ônibus do time.
Green, que marcou 34 pontos naquela noite em um desempenho inovador, adotou uma mentalidade de “próximo jogo” desde que entrou na NBA. Nunca sucumba aos baixos, nunca exagere nos altos. Green transmitiu isso através de seu tom e linguagem corporal em uma conversa com Whitmore, tranquilizando e quase nutrindo o jovem de 19 anos.
“É importante”, disse Green O Atlético sobre sua responsabilidade de ajudar seu companheiro de equipe novato. “Eu estava no lugar dele há dois anos. Oriente é meu terceiro ano. Estou começando a chegar a um ponto em que sou visto porquê alguém que está na liga há qualquer tempo, alguém que é respeitado e com quem aprende. O bom, o mau, o mal-parecido. Super importante.
O indumento de seus armários estarem um ao lado do outro era um meandro da norma.
Em Houston, a estação de Green está localizada na extremidade do vestiário, mais próxima da ingressão do chuveiro, imediato à do armador veterano Fred VanVleet. O de Whitmore é mais concentrado, agrupado com o de Tari Eason e Dillon Brooks. Esse layout é propositado em lar e, mesmo na estrada, Green e Whitmore normalmente não são companheiros de armário.
Mas segmento do calendário maluco do pausa pós-All-Star dos Rockets envolveu dois jogos consecutivos contra o Suns, o que significa quatro dias seguidos em Phoenix. Tal estranheza proporcionou a Green e Whitmore mais tempo juntos. Assim porquê a química deles dentro e fora da quadra, o relacionamento deles foi uma surpresa aprazível.
Ele floresceu pela primeira vez no Thomas & Mack Center em julho pretérito, durante a liga de verão, quando Green apareceu para observar o jogo dos Rockets. Ele originalmente havia ido para o vestiário em procura de Jabari Smith Jr., seu companheiro de equipe e atacante do segundo ano que decidiu jogar em Las Vegas. Mas logo que Green voltou lá, ele teve a oportunidade de saber Whitmore pela primeira vez. Pode ter havido alguma inquietação ou sofreguidão de ambos os lados, já que jogam na mesma posição. Mas zero foi forçado ou fora do lugar. Parecia oriundo.
“Foi uma boa robustez, boas vibrações”, disse Green.
Suas origens são diferentes – Green foi criado em Fresno, Califórnia, e Whitmore, um garoto da Costa Leste vindo de Odenton, Maryland. Mas suas semelhanças são claras: jogadores atléticos jovens e talentosos que poderiam saltar da liceu. Para cada um, foi porquê ver uma imagem espelhada.
“Não era zero além de paixão”, disse Whitmore. “Acabamos de clicar. Em universal, somos meninos quando jogamos basquete, logo a química fora da quadra está sempre presente.”
Na quadra, a combinação Green-Whitmore é uma das que o técnico Ime Udoka flertou, mas não se comprometeu com um relacionamento completo. Considerando os problemas ofensivos dos Rockets nesta temporada – eles estiveram entre os 10 últimos na maior segmento da temporada e ocuparam o 28º lugar em pontos marcados por 100 posses de globo desde o pausa do All-Star – há uma oportunidade de testar a dupla, mormente desde logo. Os sonhos de Houston de participar do torneio Play-In estão praticamente vencidos neste momento. (Os Rockets entraram na sexta-feira seis jogos detrás do Los Angeles Lakers pela décima colocação, faltando exclusivamente 20 jogos para o final da temporada.)
“Eles se complementam muito, sendo duas alas que atacam e são agressivas”, disse Udoka. “Quando os dois estão rolando nas laterais e defendendo em uma posição mais subida, gostamos de ver o que eles estão fazendo juntos. Dois artilheiros dinâmicos, e já demos uma olhada nisso.”
Você poderia atribuir os problemas ofensivos dos Rockets a vários fatores – a implementação gradual de um novo sistema, falta de tempo de prática, construção de escalação, chutes ruins – mas o tema universal é uma quantidade considerável de potencial inexplorado para explorar fora do VanVleet- Jogo de dois homens de Alperen Şengün.
Em Green e Whitmore, os Rockets têm, na pior das hipóteses, dois atletas do percentil 99 que conseguem pontuar em todos os três níveis. A temporada de Houston não correu porquê esperado, mas o dinamismo de ambas as alas jovens levou a efeitos positivos em vários pontos. Eles formam uma dupla que pode mudar de jogo individualmente para um ataque em procura jacente de faísca. Por que não jogá-los mais juntos?
“Somos um dos melhores atletas da equipe e podemos ser indiscutivelmente os melhores da NBA”, disse Whitmore. “Quando você soma dois mais dois, e nessa profundeza, a transição deve ser imparável. Deve funcionar no longo prazo.”
Pelo que vale, tanto Green quanto Whitmore entendem seu potencial. Não é um objecto que domina as conversas diárias, embora Green tenha conversado com Whitmore e seu colega novato Amen Thompson sobre porquê maximizar sua combinação mortal de tamanho, velocidade, potência e talento, mormente em quadra oportunidade. Udoka, apesar de usar uma escalação inicial com jogadores não conhecidos por sua velocidade, insistiu na questão de aumentar o ritmo. Desde o pausa do All-Star, os Rockets registraram 102,7 posses de globo por noite, o quarto maior número na liga.
O ritmo não é uma métrica abrangente e existem diferentes lentes através das quais os treinadores o veem – Udoka não exclusivamente analisa o quão rápido seu time sobe na quadra, mas também o quão rápido ele entra em sets e ações em situações de meio campo – mas também os dados sugere que os Rockets precisam percorrer mais. De concórdia com Cleaning the Glass, Houston é o 23º em frequência de transição e o 15º em pontos por posse de globo nessas situações. Quando sua resguardo agressiva apresenta roubos de globo, eles os transformam em oportunidades de transição pela terceira maior taxa da liga e marcam 1,6 pontos por posse de globo nessas jogadas, que ocupa o nono lugar.
Existem outras áreas onde os Rockets precisam de limpar o seu perfil ofensivo; sua eficiência de pontuação em rebotes ao vivo e arremessos está exclusivamente em 18º e 24º lugar, respectivamente, de concórdia com o InPredictable. Mas jogar Green e Whitmore mais juntos deveria estar nas cartas, pelo menos para coletar mais dados até o final da temporada regular. Uma coisa seria se seus conjuntos de habilidades fossem redundantes e levassem a um ataque ineficiente, mas tem sido o oposto até agora. Em 183 minutos, os Rockets superaram os adversários com uma média de 7,3 pontos por 100 posses de globo quando Green e Whitmore estão no soalho. Isso faz você pensar.
Colocar um corpo na frente de um desses atletas já é um duelo na meia quadra. Tente fazer isso no soalho cândido quando alguém estiver correndo em sua direção. Agora, tente os dois ao mesmo tempo. Há uma razão pela qual tanto Green quanto Whitmore incentivam tanto a corrida: é o poderoso deles e pode ser difícil de tutelar com o pé detrás.
A vantagem de ter múltiplas ferramentas atléticas é que você pode produzir situações vantajosas de mais de uma maneira. Nem tudo precisa ser uma batida em traço reta. Enquanto Whitmore possui poder e força, Green é escorregadio e magro. Eles possuem uma mistura de atributos que dá dor de cabeça aos defensores quando usados corretamente. Ambos são capazes de finalizar jogadas de forma consistente.
“Você nos colocou no time e somos considerados os mais atléticos da liga”, disse Green. “Passar, pular, coisas assim. Portanto, quando estamos lá, muitas equipes não conseguem escoltar isso. Nós exclusivamente aproveitamos nossas vantagens quando podemos – rebatendo, jogando na resguardo e fazendo defesas, é quando saímos e corremos.”
Por mais mortais que Green e Whitmore possam ser na transição, eles podem ser também eficazes no meio-campo, aproveitando seus conjuntos de habilidades. Green é um bom manipulador de globo e melhorou consideravelmente em suas leituras quando a globo está em suas mãos. Uma posse porquê essa coloca tudo em uso – a sisudez de Green, o espaçamento de Whitmore e, em casos porquê esse, melhora na tomada de decisões. Outrossim, os dois jovens alas estão se combinando para uma boa proporção de assistências/rotatividade de 3,14 quando a globo está em suas mãos. VanVleet deveria derrubar esse visual.
“Se eu estiver na flanco, vou dar um drive ou um drive-and-kick”, disse Green. “(Whitmore é) um atirador maluco, você vai ter que respeitar o chuto dele e transpor lá. Você realmente não pode ajudá-lo muito.
A maneira mais fácil e clara para os dois lados ganharem mais minutos juntos sob o comando de Udoka não envolverá marcar, mas sim o quanto eles impactam o jogo defensivamente. Por pretexto do tamanho de Whitmore, Udoka gosta de movê-lo pela quadra e fazê-lo combinar com atacantes pequenos e atacantes poderosos. A estrutura de Green reduz o número de posições que ele pode tutelar razoavelmente, mas devido à sua verticalidade e rapidez, há situações das quais ele pode tirar vantagem quando está totalmente engajado naquela extremidade da quadra. Desde que o jogo foi retomado, em 41 minutos juntos, Green e Whitmore têm um impressionante positivo de 28,3, com uma classificação defensiva mesquinha de 101,1, de concórdia com os dados de rastreamento do NBA.com. Esse tipo de informação é difícil de ignorar, mormente quando contextualizado com um treinador que adora intensidade defensiva e um sistema que evoluiu desde a temporada passada.
“Se o placar estiver lá – eles são dois dos nossos melhores artilheiros – o principal que aconteceu com eles foi a intensidade defensiva e o foco”, disse Udoka. “Quando eles estão engajados e fazendo isso muito, eles trazem diferentes conjuntos de habilidades. Cam é um corpo grande que pode duplicar algumas das coisas que Dillon (Brooks) faz. Se Jalen estiver travado, não exclusivamente em seu confronto, mas também no lado facilitar e nas rotações adequadas, a pontuação deles é um bônus suplementar. Estou realmente tentando ajudá-los a melhorar na resguardo e não serem rotulados porquê jogadores exclusivamente ofensivos.”
É simples que, com qualquer par jovem, há áreas que podem ser melhoradas. Tanto Green quanto Whitmore estão longe de serem produtos acabados e, porquê passaram menos tempo juntos do que outras duplas jovens do perímetro da liga, algumas posses ofensivas podem permanecer desajeitadas e sua intensidade defensiva pode diminuir.
Observe Green e Whitmore expressando confusão cá no set eleito, olhando para Udoka para esclarecimentos antes de voltar para uma ação VanVleet-Şengün.
No entanto, a dupla Green-Whitmore quer e merece mais tempo juntos na quadra. Whitmore credita a quantidade de repetições que ele consegue com a equipe técnica e as sessões individuais para trabalhar em leituras que se traduzem em ação do jogo. Da mesma forma, Green simplificou seu jogo recentemente, o que lhe permitiu crescer individualmente. O desenvolvimento nem sempre progride em uma trajetória ascendente e, por pretexto de todas as mudanças pelas quais os Rockets passaram na entressafra, a teoria de um conjunto Green-Whitmore nas alas pode não ter sido tão subida. Mas eles sabem o nível que pode atingir – e outros também sabem.
“T-Mac e Vince Carter quando chegaram a Toronto”, disse o técnico do Clippers, Ty Lue O Atlético. “Isso me lembra muito aqueles dois caras. Dois caras muito atléticos entendendo porquê jogar um com o outro. Mais ou menos a mesma dupla cá em Houston.”
Green e Whitmore também podem ver isso.
“A química está aí”, disse Whitmore. “São as coisas fora da quadra que nos aproximam. Depois de ter isso, isso se traduz na quadra.”
(Foto: Joe Camporeale/USA Today)