Março 24, 2025
Jeff Daniels se torna grande em ‘A Man in Full’ da Netflix: entrevista

Jeff Daniels se torna grande em ‘A Man in Full’ da Netflix: entrevista

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Quando estava terminando “Dumb and Dumber To” em 2014, Jeff Daniels estava pronto para deixar o show business. “Terminei”, disse ele a Jim Carrey. “Você não pode parar, rostro”, disse Carrey. “Você não pode, você é criativo, você vai gerar alguma coisa, você tem que continuar criando. Isso é o que fazemos!”

Hoje em dia, Carrey está pintando no Havaí. E quando Daniels não está atuando, ele está escrevendo canções e peças de teatro, que ele monta na Purple Rose Theatre Company de sua cidade natal, em Michigan. “É o que me faz continuar”, Daniels me disse no Zoom. “Isso me mantém vivo. É o que devo fazer. Isso me ajudou entre os telefonemas para trabalhar porquê ator. Porque você pode enlouquecer olhando para aquele telefone. Eles ligarão para você quando precisarem de você. E portanto eu sempre lutei contra qualquer depressão ou terror de nunca mais trabalhar, trabalhando em outras coisas que não exigem que Hollywood precise de mim.”

Cinco mulheres em fila com roupas coloridas variadas;  ainda de 'We Are Lady Parts'
Justin Hartley em 'Tracker' da CBS

Sempre um ator trabalhador no cinema (“Terms of Endearment”, “Something Wild”) e no teatro (“God of Carnage”, “To Kill a Mockingbird”), Daniels encontrou seu ritmo porquê uma estrela mais velha que carrega ambas as seriedades. e transe. Ele estourou na lar dos cinquenta anos com um empurrão de Aaron Sorkin, que o escalou porquê um âncora de rede maquiavélico, mulherengo, irritado e vomitador de palavras, com uma veia moral na série da HBO, vencedora do Mundo de Ouro e do Emmy, “The Newsroom” (2012- 2014).

Daniels não olhou para trás. A televisão, lar de uma potente escrita adulta, provou ser uma aliada poderosa. Depois de “Newsroom”, Daniels ganhou um segundo Emmy porquê vilão do faroeste maneta em “Godless” (Netflix), de Scott Frank. Ele interpretou dois heróis imperfeitos do FBI, John O’Neill em “The Looming Tower” (Hulu) e James Comey em “Comey Rule” (Showtime), muito porquê um dirigente de polícia da Pensilvânia em “American Rust” de Dan Futterman (Showtime) .

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Um terceiro Emmy pode estar próximo, já que Daniels se superou porquê o megalomaníaco magnata imobiliário de Atlanta, Charlie Croker, na divertida adaptação de David E. Kelley para Netflix em seis partes de “A Man in Full”, o best-seller de 704 páginas de Tom Wolfe de 1998. Astutamente atualizada, a série se encaixa perfeitamente no clima louco de hoje.

“É relevante”, disse Daniels. “Com certeza é. Charlie Croker não é o único que tenta convencer as pessoas de que vale mais do que realmente vale. David E. Kelly fez um bom trabalho ao atualizá-lo para que pudéssemos tombar nessa relevância, seja Trump ou qualquer outro rostro que se esforçou demais e pensa que cada reunião será exclusivamente uma reunião de refinanciamento e depois um almoço. E portanto Bill Camp disse: ‘Você nos deve US$ 800 milhões até terça-feira, estamos pagando a nota’”.

Isso ocorre no primeiro confronto intenso em uma sala de conferências bancárias, filmado na primeira semana de filmagem em Atlanta. O banqueiro de Camp continua incitando Croker a perder a paciência. E deliciosamente, ele o faz. “Charlie Croker não é o único varão nisso”, disse Daniels. “E é isso que torna Tom Pelphrey porquê Raymond Peepgrass tão risonho, entre mim e Bill Camp.”

Daniels disse a Camp e Pelphrey: “Pessoal, vocês têm que ir comigo. Estou em apuros cá. Estou indo grande. Não se contenha”, disse ele. “E eles não fizeram. Eles entraram comigo. O truque é ir tão grande, tão maior que a vida, e ainda assim ser verossímil. Você não quer permanecer piscando para a câmera, dizendo ‘Estou exclusivamente brincando cá’. Você quer retratar esse rostro e é um excesso, uma ficção e um programa de TV, mas quer que seja plausível. E volto para caras porquê Peter Sellers e Jack Lemmon. Esses caras poderiam chegar lá assim, mas ainda assim se agarraram à credibilidade.”

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Um homem completo.  (Da esquerda para a direita) Jeff Daniels como Charlie Croker, Sarah Jones como Serena Croker no episódio 101 de A Man in Full.  Cr.  Mark Hill/Netflix © 2024
‘Um varão completo’MARK HILL/NETFLIX

Daniels esperava que os diretores Regina King ou Tom Schlamme puxassem as rédeas. “Eu fazia tomadas e esperava Regina eclodir e proferir: ‘OK, realmente incrível. Vamos diminuir um pouco o volume. Ela nunca fez isso. E eu estaria em um close-up com o operador de câmera na íntegra Charlie Croker e ‘corta’. Haveria uma pausa e eu diria: ‘quebrei a lente? Há uma rachadura na lente?’”

King tornou isso verosímil. “Ela me protegeu”, disse Daniels. “Eu dei a ela o sotaque por telefone e ela disse: ‘Sim, sim, sim, sim. Ótimo.’ Ela ganhou um Oscar, pelo paixão de Deus. Quando ela está sentada no Video Village me observando crescer, ela sabe o que estou fazendo. Ela está na minha cabeça porquê atriz. E porquê diretora, o que ela pode usar? O que ela não vai usar? Tudo isso. Senti que ela, Tommy e David puderam ver o que eu estava fazendo. E se eu precisasse diminuir o tom, eles teriam entrado e me dito para fazer isso. Mas eles não o fizeram. Eles ficavam dizendo: ‘Vamos movimentar a câmera’. E liguei para meu agente. Eu disse: ‘Muito, isso é ótimo ou você vai proferir o que diabos você estava pensando?’ Um ou outro.”

O que há? Nesta tempo de sua curso, Daniels acha que é melhor tentar. “Continuo tentando falhar”, disse ele. “Continuo arriscando o fracasso. Não é o que ensinam na escola das estrelas: ‘menos é mais’”.

Embora Daniels não tenha lido o livro de Wolfe naquela estação, ele o usou porquê uma bíblia no set. “Aparentemente, todo mundo em Atlanta leu”, disse ele. “Eu estava jogando golfe com esse rostro. E ele disse: ‘Eu sei em quem ele se baseou. Sou muito companheiro de fulano de tal. Esses caras do final dos anos 90 realmente existiam.” E eles ainda existem hoje. “Sim, perceber que talvez você não seja o que pensava que era, ou o que todos pensam que você é, ou o que você quer que todos acreditem que você é. A estrela do futebol Georgia Tech foi há décadas.”

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Principalmente, Daniels teve que estabelecer um sotaque georgiano confiável, “e portanto aumentar o volume”, disse ele, “porque, assim porquê Charlie, esse sotaque tem que ser maior que a vida. E isso foi risonho. E Wolfe escreve que quando Charlie fica nervoso ou malogrado ou um pouco assim, porquê faz com Bill Camp, ele ataca Baker County. E Baker County é onde você mal consegue entender o que eles estão dizendo, o sotaque é tão potente. Portanto foi muito risonho, porque agora você está basicamente falando em vogais e exclusivamente eliminando consoantes.”

A comédia começa quando Croker insiste em conseguir a prótese hidráulica de joelho mais sofisticada verosímil. “Nós realmente tivemos que cronometrar isso o tempo todo”, disse Daniels. “Tommy Schlamme teve o joelho substituído. Portanto ele foi muito detalhista sobre o quanto deveria ser o mancar, se era verossímil, porquê usar aquela bengala, o que ajudou bastante, porque não precisei pesquisar zero. Eu só tive que perguntar: ‘Tommy, porquê está o joelho?’”

Quando Croker sai da cirurgia pela primeira vez em uma névoa de morfina com o joelho fazendo fragor, Daniels mal conseguia passar pela cena. “Eu continuei quebrando”, disse ele. “E posso ouvir Tommy e todo mundo na vila do vídeo rindo. Porque Charlie é maior que a vida. e ainda assim a morfina colocou nascente cobertor sobre ele. E tudo o que ele consegue com o fascínio por um joelho controlado remotamente é “oh, Deus”. Isso me matou.

Em outra sequência memorável, um magnata imobiliário Croker está tentando galantear por quantia e fica horrorizado quando Croker faz ele e sua esposa PETA assistirem um garanhão montar uma guincha. (Isso foi feito de verdade.) “Não foi fácil observar para algumas pessoas”, disse Daniels. “Mas os tratadores de cavalos, a mulher que tinha a guincha na cabeça, disseram: ‘OK, vamos fazer um bebê. Isso é tudo que estamos fazendo hoje. Era tipo, isso é o que eles fazem. Era segunda-feira para eles.”

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Uma das grandes habilidades de Daniel porquê ator é sua capacidade de encontrar alguma dignidade mesmo em personagens imperfeitos porquê Croker. Você sente pena desse rostro enquanto ele enfrenta os banqueiros e tenta voltar ao topo. “Há alguma clemência nele e porquê ator, é isso que você procura”, disse Daniels. “Você procura o lado bom do vilão e um pouco de fraqueza no herói. Eles são seres humanos. Você não está interpretando desenhos animados ou recortes de papelão de um herói ou vilão, você está interpretando seres humanos. Ele ainda é quem é e procura vingança no final, mas pelo menos você tem a sensação de que há alguma esperança aí. Essa é a diversão.”

De todos os grandes diretores com quem Daniels trabalhou, ele prefere os curtas Clint Eastwood (“Blood Work”) aos longos James Brooks (“Terms of Endearment”) ou Gary Ross (“Pleasantville”). Com Eastwood, “consegui uma única tomada”, disse ele, “e ele disse, ‘OK’. E foi isso! Rostro, nós nos mudamos! Você chegaria lá às sete da manhã e almoçaria e depois terminaria. Foram meio dias. E foi ótimo.”

Por enquanto, Daniels está envolvido em sua companhia de teatro de 33 anos. Ele escreveu 22 peças. E alguns deles, porquê a comédia “Diva Royale”, são verdadeiros sucessos. Ele consegue colocar uma de suas peças no outono, uma das quatro por ano. “Trouxemos ‘Diva Royale’ de volta porque o público continuava nos chamando por isso”, disse ele. “Três donas de lar do meio-oeste vão à cidade de Novidade York para ver Celine Dion. E tudo o que pode dar incorrecto quando os turistas vão para Novidade York dá incorrecto. Eles vão ao concerto. Está num lugar chamado Diva Royale: bum! luzes vermelhas, música. É um show de drag. É Celine Dion travesti para essas três donas de lar de uma pequena cidade, cujas mentes estão explodindo. Abrimos em outubro pretérito. Funcionou durante cinco meses.”

O que Daniels aprendeu com sua companhia de teatro? “O público hoje precisa de comédia”, disse ele. “Eles precisam rir. Seja Trump, seja COVID, seja essa tempestade de merda de eleição que teremos em novembro. As pessoas estão com terror. Eles estão sendo informados para ficarem com terror. Eu escrevo sobre eles. Eu escrevo peças com as quais eles se identificam.”

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A comédia de Daniels deste outono é baseada em uma manchete de um jornal policial: “Sarau de Natal no escritório, Grinch pugna com Rudolf. A polícia ligou. Eu disse: ‘Isso é uma comédia’. Há teatros fechando em todo o país. E encontramos um pouco de magia. A chave para isso é que você está vendendo de forma engraçada. Isso é tudo que você está vendendo. E você pode proferir um pouco com comédia. Em ‘Diva Royale’ eles acabam com um show de drag, né? Portanto drag queens deveriam ser um pouco de que temos terror. E no final da peça, as três donas de lar não estão. E é isso que fazemos. Sempre adorei fazer comédia de uma forma que não fosse exclusivamente pândega.”

“A Man in Full” está sendo transmitido agora na Netflix.

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