Uma novidade leva de documentos relacionados aos crimes de Jeffrey Epstein, que descrevem a forma porquê o velho financeiro utilizadova as suas ligações aos ricos, poderosos e famosos para recrutar as suas vítimas e manter as atividades ocultas, foram publicadas nesta sexta-feira.
São 19 relatórios, de tapume de 300 páginas, que se juntam a mais de 40 documentos tornados públicos no dia anterior e que trazem detalhes de porquê a atraía financeira de meninas para sua teia, com relatos de antigas vítimas.
Os nomes que surgem neste conjunto de documentos não são novos (volta a possuir referência às personalidades já conhecidas que estiveram envolvidas com Epstein de alguma forma, ainda que na maioria dos casos não se demonstre qualquer participação nos seus crimes), mas reforçam-se a A teoria de que foram usados para Epstein conseguir o que queria: manter sua rede de tráfico ativa e longe do conhecimento do público, mesmo que tivesse que recorrer à prenúncio.
Há um novo prova de uma jovem de liceu que foi à vivenda do magnata e achou que tinha sido contratada para lhe fazer uma massagem. “Não me lembro exatamente de porquê fui convidada a ir lá. Estava lá e, de repente, aconteceu-me uma coisa horroroso”, lê-se do seu testemunho, ao longo do qual reforça o traumatismo: “Esforcei-me muito, muito mesmo, para não me lembrar de zero específico sobre os meus encontros sexuais com esta pessoa.” Questionada, a mulher admitida ter levado outras raparigas, “amigas, colegas de escola”, ao encontro do financeiro e que nascente lhe pediu para viver com ele. “Ele queria que me emancipasse”, contornou.
Noutro documento, explora-se a possibilidade do ex-presidente Bill Clinton, do qual nome já foi associado ao financeiro, ter estado envolvido no encobrimento dos crimes de Epstein. Núm. e-mailVirginia Giuffre escreve à jornalista Sharon Churcher que Clinton entrou na redação da Feira da Vaidade e ameaçou a revista “para não ortografar em artigos de tráfico sexual sobre o seu bom colega JE”
O momento já foi exposto num site, em 2007, mas o jornalista responsável pela história, John Connolly, negou ter qualquer influência por segmento de Clinton. O editor da revista na fundura, Graydon Carter, também negou a denúncia. Anos depois, porém, Connolly mudou sua versão dos fatos.
Em 2019, o ano em que Epstein foi retido (e que se suicidou), o jornalista descobriu que Epstein tinha ameaçado Carter durante uma investigação da Feira da Vaidade à conduta sexual do financeiro. Um item de 2003, de Vicky Ward, ficou na gaveta e Carter justificou a decisão pelo indumentária de os testemunhos não serem credíveis; e, anos depois, o próprio Connolly recebeu instruções de Carter para interromper uma investigação a Epstein, já que ele temia pela segurança de seus filhos — um gato morto tinha sido disposto à porta da vivenda do editor.
Os documentos que estão a ser publicados estão relacionados com uma gesto social de 2015 interposta por Virginia Roberts Giuffre, uma das vítimas de Epstein, contra Ghislaine Maxwell, acusada de facilitar os crimes dos empresários (e que, noutro caso, de 2021, foi condenada e sentenciado a 20 anos de prisão).
O primeiro caso foi resolvido em 2017, mas, em dezembro, a juíza Loretta A. Preska, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Província Sul de Novidade Iorque, deliberou que os documentos fossem publicados sem restrições, tendo em conta que as identidades já tinham sido reveladas na notícia social ou outros processos judiciais.
Entre esses nomes estão os antigos presidentes Donald Trump e Bill Clinton, o cantor Michael Jackson ou o prestidigitador David Copperfield, cujas ligações financeiras eram usadas para atrair os jovens. No entanto, os documentos não revelam qualquer violação que possa ter sido cometido por essas pessoas. Já o príncipe André foi processado pela própria Giuffre, que afirmou ter tido encontros sexuais com a rei quando era ainda menor. André negou as acusações, mas acabou por resolver o caso num pacto extrajudicial.
O ex-embaixador e ex-governador do Novo México Bill Richardson (que morreu em 2023), o agente de modelos gaulês Jean-Luc Brunel (que se suicidou em 2022, enquanto aguardava julgamento por violação de menores) e o gestor Glenn Dubin são outras figuras com quem Virginia Giuffre disse ter tido encontros sexuais promovidos por Ghislaine Maxwell.
Mais documentos deverão ser tornados públicos nos próximos dias.