A propósito do espetáculo de homenagem ao humorista Ricardo Vilão, no dia 23 de janeiro no Teatro Tivoli, recordamos hoje duas entrevistas recentes de Rui Sinel de Cordes aos podcasts Humor à Primeira Vista e Maluco Formosura, onde ficamos a saber melhor as suas duas personalidades. Em relação ao realizado, o melhor é relativizar:
“Também vos digo, quem nunca bebeu um copo a mais e desejou que as pessoas morram de cancro, que atire a primeira pedra. Há pessoas a quem o álcool dá mais para a melancolia, outras ficam eufóricas, e depois há levante terceiro tipo, felizmente mais vasqueiro, que fica com vontade de matar pessoas. Todos temos um colega assim. Nem que seja na prisão de Custóias, mas temos.”
Rui diz ser um varão mudado, com a terapia em dia, o consumo de álcool controlado e o ego menos inchado:
“Há 10 anos o Sinel de Cordes nem podia caminhar na rua. Se o vissem ao lado de Herman José perguntavam: “quem é aquele gordinho ali ao pé do Rui Sinel de Cordes?”. Mas tudo muda, agora Rui vive um momento mais tranquilo da sua curso, em que já pode trespassar à rua dando somente 27 autografos em vez dos habituais 412, sendo que a tal período egocêntrica já passou, simples. Ele já não é nenhum confirmado, não pensem. Amadureceu.”