João Pedro Pais, a voz inconfundível que ao som da sua viola encanta Portugal há 25 Anos, foi um dos convidados especiais das Festas das Adiafas.
Tomámos conhecimento da presença do artista simpático cá próximo, na região Oeste, e combinamos um encontro, antes de um concerto em que, porquê era previsível, deslumbrou com a sua força inexaurível todos os felizes fãs e expectadores que tiveram o privilégio de se transferir ao Pavilhão João Francisco Ribeiro Corrêa, meio de exposição do Cadaval.
Conversamos sobre um pouco de tudo, mas muito em privativo sobre estes últimos 25 anos que o trouxeram para a ribalta do meio artístico e da cantiga.
Sarau – Encontra-se a assinalar os 25 anos de curso. O que representa esse vestimenta para si?
João Pedro Pais Todos estes anos foram de um verdadeiro contentamento e muito divertimento.
Só faz sentido comemorar os vinte e cinco anos enquanto eu me divertir e puder fazer canções e grafar letras com que as pessoas se possam identificar.
É isso que sempre me motivou e continua a motivar para que continue neste ‘mundo’ das canções.
Sarau – Ao termo destes 25 anos continua a ter o mesmo prazer com a música?
João Pedro Pais Sim, porque é o público que marca a compasso do espetáculo e da “vida” do artista. O público é que faz intercorrer… e sinto que continua a ser muito muito protegido, por isso continua a ter um enorme prazer em tocar e trovar para as pessoas. Se assim não fosse, e porquê adoro música, para me satisfazer a mim tocava só em mansão, aquilo que se adequa melhor ao estado de espírito que tenha na fundura. Mas, porquê continuar a sentir que as pessoas gostam que também toque para elas, pois aderem e participam, é por esse público que me dá um prazer inimaginável continue a fazê-lo, continue a subir aos palcos, faça espetáculos e porquê voltar a sentir o carinho que fazem o obséquio de me dispensar.
Sarau – Porquê ‘sente’ o seu público?
João Pedro Pais Sinto em privativo que as pessoas têm saudação pela minha trajetória, pois se não fosse assim não enchiam os meus espetáculos e, no caso presente, não esgotaram os Coliseus (Porto e Lisboa) onde se estão a comemorar os meus 25 anos de curso. Quer um quer outro esgotaram bastante antes dos espetáculos, o que foi muito bom e me deixou muito satisfeito e feliz, por sentir que o público continua a querer ouvir o João Pedro Pais. Para as pessoas esgotarem espaços comprar o seu bilhete é sinal de que as pessoas respeitam o artista e isso é muito gratificante…
Sarau – Esse saudação foi-se conquistando ao longo de sua curso. Considera-se um cantor de rock?
João Pedro Pais Acho que abordo nas minhas canções, nas minhas composições, um pouco de Folk, de Pop e também de Rock, evidente. Estas são as minhas principais influências ao longo dos anos, desde que comecei a ouvir música, mas também paladar de Música Popular. E eu me lembro dos tempos de ‘primária’, no escola onde estudava, quando os mais velhos ‘punham’ a tocar Zé Mário Branco e eu gostava. Mais tarde vim a trovar com ele, no projeto “Lado a Lado”. Com ele, com Mafalda Veiga, Fausto e Jorge Palma.
A minha abordagem músico é feita por essas trajetórias, que vão desde a Música Popular Portuguesa, dos grandes canta-autores portugueses que influenciaram gerações e movimentaram multidões. Depois, o ter feito uma ’tournée’ com o Bryan Adams, em 2003 e 2005, com o Keith Scott, e a filarmónica do Bryan Adams ter gravado o meu álbum em Vancouver no estúdio dele, posso proferir que tenho uma espécie de ter sido motivado por várias gerações e estilos diferentes de música, que me possibilitam, todos eles, ser o que sou e fazer as canções que faço.
Sarau – Depois de dois anos péssimos para as artes e espetáculos, derivados à pandemia, leste ano já foi um ano razoavelmente bom para si?
João Pedro Pais Sim, estamos um pouco a despertar de um sonho menos bom, pois as coisas vão evoluindo gradualmente, para todos aqueles que fazem da música a sua profissão, é uma trajetória que tem de ser percorrida. Mas existem sempre contratempos, porquê agora a situação das guerras, essas pessoas que sofrem com a guerra, que têm que transpor de suas casas – crianças, idosos – certamente sem nunca fizeram mal a ninguém, são as que realmente são as vítimas deste tempo em que vivemos. Para nós, artistas, foi só um pequeno percalço que rapidamente vamos ultrapassar.
Sarau – O seu espetáculo… ‘gira’ em torno do “Paixão Urbano”?
João Pedro Pais Sim, na maior secção, mas não posso fugir a temas que as pessoas conhecem e esperam que eu possa sempre.
Esquina as canções, vou direto ao ponto e abordo as canções que as rádios e as televisões foram dando a saber. As pessoas querem trovar essas músicas, querem divertir-se comigo e eu com elas, pelo que tenho que interpretar o meu novo álbum, dá-lo a saber, mas também trovar os temas que me fizeram ser conhecidos musicalmente e fazem secção do meu trajectória , pois é disso que está à espera.
Sarau – Já cantou em diversos locais do Oeste, desta vez nos encontramos no Cadaval. Gosta de trovar nesta região?
João Pedro Pais Simples que sim, é um prazer imenso tocar em todos os locais do país para onde me convidam e receber muito, ainda por cima o Cadaval faz secção do meu trajeto, não só músico porquê pessoal, pois um dos meus grandes amigos era cá de Martim Joanes, o Artur, que faleceu há dois ou três meses, e isso me tocou profundamente. Sempre que venho para esta região é resultado não me lembrar desse meu grande colega.
Sarau – Levante espetáculo cá no Cadaval poderemos proferir que será na memória do Artur?
João Pedro Pais Não só mas também, porquê é evidente. Também tenho que destinar as minhas canções a toda esta gente que faz sempre o obséquio de vir ver aos meus concertos. A todos eles espero que se possa divertir comigo e ser muito feliz, porque eu vou ter um prazer enorme em poder trovar para as pessoas… a noite vai ser de todos e espero que a possamos continuar a gravar porquê uma coisa boa e deleitável durante qualquer tempo.