“[Trump] Fala sobre o intoxicação do sangue dos americanos, usando exatamente a mesma linguagem que foi usada na Alemanha nazista”, acrescentou Biden, de 81 anos, num oração de campanha onde mostra relançar as suas perspectivas eleitorais, quando está detrás de Donald Trump nas mais recentes sondagens.
Biden tinha previsto fazer o seu oração no sábado, três anos depois do ataque ao Capitólio, em 06 de janeiro de 2021, por apoiantes de Donald Trump que pretendiam impedir a certificação da vitória de Joe Biden, mas a data foi antecipada para hoje, devido uma previsão de tempestade.
O ataque ao Capitólio continua a ser motivo de controvérsia nos Estados Unidos: um quarto dos americanos acredita, sem provas, que o FBI está por trás da insurreição, de entendimento com uma sondagem do Washington Post e da Universidade de Maryland publicada esta semana.
“Trump e seus apoiadores do MAGA [“Make America Great Again”, “Engrandecer de Novo a América”, o principal slogan do republicano]não só toleram a violência política, mas também se riem dela”, frisou o democrata, de 81 anos, durante um oração de campanha no Estado da Pensilvânia.
Biden frisou que 06 de janeiro de 2021 marcou um momento quebradiço para os Estados Unidos e destacou que a candidatura do magnata republicano, o predilecto no seu partido, “tem tudo a ver” com a sobrevivência da democracia norte-americana.
“Quase perdemos a América — [quase] perdemos tudo. Todos sabemos quem é Donald Trump. A pergunta que temos que responder é quem somos nós?”, questionou o atual gerente de Estado.
Trump, que enfrentou 91 acusações criminais resultantes de seus esforços para anular a guião para Biden e três outros casos criminais, argumenta que Biden e os principais democratas estão a tentar minar a democracia, utilizando a justiça para desbloquear a campanha do seu principal rival.
“A campanha de Donald Trump é sobre ele”, indicou Biden, acusando o rival de estar “obcecado pelo pretérito, não pelo porvir”.
O lugar escolhido pelo democrata para o seu oração é simbólico: Valley Forge viu George Washington, porvir primeiro presidente dos Estados Unidos, reunir as forças militares americanas que lutaram contra o Predomínio Britânico há quase 250 anos.
Esta vontade de apressar a campanha de Joe Biden surge depois das críticas de alguns democratas que decidiram que isso começou muito lentamente.
O Presidente não conseguiu convencer os concorrentes de que a economia está a melhorar, apesar dos melhores números do tarefa terem sido do que o esperado, com os preços ainda “exagerado elevados para muitos americanos”, tinha hoje realçado Biden, citado num expedido.
Outra “dor de cabeça” para os democratas é a imigração e as dívidas na fronteira mexicana, o esteio à guerra de Israel contra o Hamas, que divide o seu partido, ou mesmo o Congresso, que bloqueia o seu pedido de fundos adicionais à Ucrânia .
A recusa de Joe Biden em mencionar os múltiplos processos judiciais de Donald Trump, para não dar a sensação de influência do sistema judicial, também o privado de uma das suas principais armas contra o multimilionário republicano.