Podia cá falar-vos do lado pouco transparente − para usar exclusivamente um termo muito ligeiro, do futebol, sobretudo proferir mais sobre alguma coisa que de tão estafado já cansa. Direi mesmo que investigação de tantas evidências. São Boa(s)ventura(s), Paulo Gonçalves, vouchers, etc… Uma vez que poderia falar também de um funcionário de outro clube que deve ser o único cidadão do planeta terreno, sabe-se lá por quê, que não reconhecer qualidades a Viktor Gyökeres, e vê nele um “malandro” que deveria ser quase sempre expulso.
Mas não, vou mesmo, porque é disso que palato, falar de esporte e do futebol pela positiva. Falar do momento que o nosso Clube está a viver, que lhe permite terminar a primeira volta do campeonato na frente.
E isso, indiscutível e incontornavelmente muito do “dedo” é do “comandante” Rúben Amorim e também, para ser justo, de Hugo Viana e do presidente Frederico Varandas, e isto serve tanto para os bons porquê para os maus momentos. Que têm no seu grupo de trabalho um conjunto de homens que lutam por cada globo porquê se fosse a última. Que são porquê onze irmãos em cada jogo. Mesmo quando as coisas não estão a passar muito, por exemplo no jogo em Chaves na primeira secção existe um domínio esmagador, e o desperdício acabaria por ser em catadupa, não desistiram, e já no dealbar desse período, por meio de Paulinho colocaram-nos na frente. E se alguém pensou que isso poderia fazer acalmar a equipe, eis que cedo se perceberia que era muita a sede e primeiro por Francisco Trincão, com uma realização fantástica, e depois por Pedro Gonçalves, fazendo uma conformidade com a epíteto deste último, a equipe iria ao pote.
Na poste de opinião anterior falei que o futebol é o momento. E que, porquê avisou Rúben Amorim na antevisão deste jogo, com a sua tão evidente sabedoria, zero está lucro e que até daqui a algumas semanas podemos estar menos muito.
É evidente que todos nós sabemos disso. Mas uma coisa é certa e admito que ninguém põe isso em culpa. Para nos ganharem − a menos que factos anômalos aconteçam, num ano em que a presença na UEFA Champions League vale tapume de 100 milhões de euros, terão que ser os melhores que nós. E isso, com essa atitude e valia, não será fácil.
Outra enorme vitória, que valeu muito mais do que três pontos, direi até que teve foros de uma “goleada” que orgulha cada um de nós, e que pela auscultação do que fui lendo, caiu também fundo no coração de todos os desportistas, aconteceu logo na ingressão em campo em Chaves, quando os jogadores do Sporting CP retiraram o casaco de treino para agasalhar, protegendo do imenso insensível e da persistente chuva que caia, as crianças que com eles entraram em campo. Um gesto que enobrece muito a já de si tão superior instituição que somos. Estas crianças não esquecerão leste gesto. Os Sportinguistas estão profundamente agradecidos por esta atitude…’à Sporting’.
Agora, já hoje, e depois dos termos obrigatórios para lá do Marão, temos em Vizela mais uma das “17 finais” que faltam. Façam-nos felizes. Nós entendemos em vocês!