Nascida em Avelar, Ansião, Margarida Medeiros faleceram, esta terça-feira, aos 66 anos. Agora, era professora e investigadora do Departamento de Ciências da Informação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Novidade de Lisboa. Estava também ligado à Faculdade de Belas-Artes de Lisboa uma vez que professora assistente convidada.
Margarida Medeiros foi professora no departamento de Ciências da Informação, na Universidade Novidade de Lisboa, e deixa tapume de uma dezena de obras publicadas, nomeadamente “Retrato e Verdade – Uma história de fantasmas” (2010), “Fotogramas – Ensaios sobre a Retrato” (2016) e “Tesouros da Retrato Portuguesa do Século XIX” (2015), coassinado com Emília Tavares.
Licenciada em Filosofia e doutorada em Ciências da Informação – dimensão cuja licenciatura chegou à coordenação da universidade -, Margarida Medeiros foi ainda sátira de Retrato no jornal Público desde 1992.
Numa nota de tarar divulgada na rede social X, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, lamentou a morte de “uma das vozes incontornáveis da teoria da imagem em Portugal”.
A ensaísta “destacou-se pelo seu olhar crítico, inquisitivo, sobre as artes visuais, em próprio a Retrato e o Cinema” e “cruzou a investigação artística com preocupações de caráter histórico, tecnológico e cultural”, afirmou o ministro.
Margarida Medeiros foi ainda curada de paisagens e integrou a direção do Núcleo de Estudos de Informação e Linguagens.
O corpo encontra-se na Igreja de Santa Isabel, no Rato, em Lisboa, onde amanhã será celebrada missa, pelas 12 horas. Seguirá depois para Avelar onde, pelas 15:30 horas, se realizará o funeral.