Mas isso não foi motivo de desânimo para quem estava realizando o sonho de participar do maior réveillon do mundo, porquê a mineira Wilhiane Marra, de 19 anos, que assistiu pela primeira vez ao foguetório no Rio.
Wilhiane tem deficiência congênita na perna direita, que a obriga a marchar com duas muletas. Ela saiu da praia e andou por toda a Avenida Princesa Isabel em direção a Botafogo.
— Eu tenho heminelia fibular, que é a pouquidade da fíbula. E eu também tenho um encurtamento ósseo tanto do fêmur quanto da tíbia. Não estou achando uma passeio cansativa, mas porquê as muletas ficam sob e forçam muito minhas axilas, provavelmente amanhã não conseguirei marchar tanto porque elas ficarão machucadas. Mas o sentimento é de totalidade satisfação, por saber que consegui ver o espetáculo que é esse réveillon — celebra.
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Ela, que é da cidade de Lagoa da Prata, revela que o Rio é seu estado predilecto, já veio para cá sete vezes e que sua paixão pela região se intensifica a cada visitante.
— O que me fez estar cá é essa “vibe” satisfeito do carioca, esse monte de gente dissemelhante, o contato com pessoas do exterior — conta.
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Wilhiane fica mais uma semana em terras cariocas e pretende visitar diversos pontos turísticos, porquê a Escadaria Selarón, em Santa Teresa. de arquitetura e urbanismo na Universidade Federalista de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, ela diz que um dos seus sonhos é saber a Rocinha.
— Saber a Rocinha é um dos meus sonhos desde pequenininha. Eu senhor a estética e a arquitetura do lugar. Uma das coisas que eu palato na minha espaço de estudo é a arquitetura social. Logo, quando eu vou às comunidades, porquê já fui ao Tá da Vera Cruz, em BH, fico enamorado. É uma vivência que não faz segmento do meu cotidiano. E quando estou ali dentro temos uma noção de porquê as pessoas locais vivem — relatam.
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