Uma jovem de 17 anos, do 11.º ano, morreu na tarde desta quinta-feira, na sequência de ferimentos graves posteriormente ter sido suplantado numa porta de vidro na Escola Secundária de Seia, no região da Guarda, confirmou à Lusa manadeira dos bombeiros locais .
De entendimento com o segundo-comandante dos Bombeiros Voluntários de Seia, Marco Teixeira, o alerta foi recebido por volta das 13h48 e à chegada ao lugar a equipa pré-hospitalar deparou-se com a aluna caída no soalho em paragem cardiorrespiratória com lesões graves na zona do tórax. Não se sabe o motivo pelo qual um jovem embateu contra a porta de vidro.
Foram ainda ativados para o lugar outros meios de socorro uma vez que a ambulância SIV (Suporte Subitâneo de Vida) de Seia e o helicóptero do INEM, que aterrou no recinto da escola.
Marco Teixeira explicou que a vítima acabou por ser transportada de ambulância para o hospital de Seia em manobras de suporte avançado de vida com o espeque da equipa do presidente do INEM, mas não foi verosímil volver a situação.
Foram ainda mobilizados para a Escola Secundária de Seia uma equipa de psicólogos do INEM e elementos do serviço municipal de Proteção Social.
O Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Social Beiras e Serra da Estrela precisou à sucursal Lusa que teria no lugar um totalidade de 30 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Seia, da GNR, do INEM e dos serviços municipais de Proteção Social.
Segundo a SIC Notícias, o caso vai ser entregue à Polícia Judiciária (PJ) para apurar se se tratou de um acidente ou se alguém empurrou uma vítima contra a porta de vidro.
A mesma estação televisiva denuncia o que diz serem alegadas mais condições das infraestruturas da escola de Seia e que havia planos de obras que foram sucessivamente adiados. Em declarações à SIC, Luciano Ribeiro, presidente da Câmara de Seia, descartou que a morte da aluna está relacionada com isso.
“De veste, o acidente não pode se relacionar com as obras. As obras são estruturais e globais na escola toda e privilegiam em larga medida questões de eficiência energética e de qualidade”, afirmou Luciano Ribeiro, acrescentando que o município elaborou “há muro de dois anos” um processo de requalificação para as obras da escola, ainda que a candidatura tenha sido rejeitada.
“Neste momento, até ao final do mês, vamos sujeitar uma candidatura ao PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] para que a escola seja requalificada”, adiantou a autarca de Seia.
Ao final da noite, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou-se solidário com a família do jovem num transmitido publicado na página da Presidência. “O Presidente da República falou esta noite com a família do jovem hoje falecida na sequência de um lastimoso incidente na escola secundária de Seia, muito uma vez que com a diretora da escola e o presidente da Câmara Municipal, apresentando os seus pêsames e solidariedade”, pode ler -se nenhum texto.