Pedro Nuno atribui conflito entre TAP e ex-CEO a “interpretações diferentes das equipas jurídicas”
De visitante a um núcleo de engenharia em Matosinhos, Pedro Nuno Santos volta a ser questionado sobre a TAP e a guerra jurídica entre a empresa e a ex-CEO, Christine Ormuières-Widener. Apesar de prometer que assume “todas as responsabilidades no que diz saudação a todas as questões da TAP”, o líder socialista lembra repetidamente que o contrato do ex-CEO “foi feito com equipas jurídicas das duas partes”, a TAP incluída, e que isto só está a sobrevir porque Widener foi “despedida” — “e não foi despedida por mim”.
Pedro Nuno Santos atribuiu o conflito entre as duas partes a “interpretações diferentes de diferentes equipas jurídicas”: “Pronto. É óbvio”. E lembra que não é jurista.
O líder socialista diz também que a TAP “vai ser e vai ser usada” ao longo da campanha, uma vez que a oposição quererá “explorar” o que encontrar contra si, mas insiste que o “ponto médio” é que a empresa começou a dar lucro, o que seria o seu objetivo enquanto ministro, e portanto o seu “sucesso” deve ser medido por isso.
Pedro Nuno Santos aproveita ainda para voltar a frisar que a modernização da economia é a primeira prioridade do novo PS e que esta visitante serve para sinalizar isso: “Se quisermos viver muito temos de modernizar a economia, transformar a economia é a principal prioridade do PS , para que os portugueses possam ter melhores melhorias e um Estado social mais robusto”.