A Associação Portuguesa das Famílias Numerosas (APFN) recebeu com grande preocupação a notícia da aprovação na Câmara da República da lei de autodeterminação de género nas escolas.
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A APFN sublinha que a família é a primeira escola de qualquer muchacho e que os pais são os principais responsáveis pela instrução, devendo a escola ser entendida porquê colaboradora nesse campo.
A instrução para os valores é uma questão muito sensível e na qual a família deve ter sempre primazia.
O Estado, por via do Ministério da Instrução e das Escolas, não tem legitimidade para importar às famílias modelos de valores que, por serem fundamentalmente ideológicos, carecem de qualquer consenso social ou de suporte científico.
Ironicamente, esta lei foi aprovada na mesma semana em que se soube que o patrão de gabinete do ministro da Instrução afirmou publicamente que “o papel da escola é retirar as crianças à família para as fazer crescer na comunidade”, sem que ninguém do Governo tenha vindo a denunciar publicamente ou lamentar o ocorrido.
A preocupação sentida pela APFN quanto a esta material é agravada de sobremaneira pela denúncia feita por entidades insuspeitas, porquê a Associação Pátrio de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, de que as partes interessadas – aqueles que conhecem o envolvente escolar e que estão diariamente em contato com alunos, professores e pessoal não docente – não foram ouvidas neste processo, reforçando a teoria de que um Governo em final de procuração está a tentar revalidar medidas ideológicas sob pressão.
A junta da APFN-se às muitas vozes que já pediram ao Presidente da República que vete uma medida que remeta às famílias para o lugar de espetadores na instrução dos seus próprios filhos.
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