Um dos maiores mistérios da aviação mundial, o desaparecimento da famosa aviadora americana Amelia Earhart, pode estar mais próximo de ser desvendado. A Visão do Mar Profundo (DSV), uma empresa especializada em exploração de águas profundas com sede na Carolina do Sul, divulgou uma imagem que alega revelar os sobras do avião de Earhart, sumido no Oceano Pacífico no dia 2 de julho de 1937.
A expedição enviada por Tony Romeuex-oficial da Força Aérea dos EUA e atual CEO da DSV, utilizou tecnologia de sonar para conquistar a imagem com uma profundidade de aproximadamente 5.000 metros. O sítio exato da invenção está sendo mantido em sigilo pela empresa no momento, mas estima-se que o avião tenha derribado no meio do caminho entre a Austrália e Havaí.
Acredita-se que Amelia Earhart, aos 39 anos, e o navegador Fred Noonan, de 44 anos, ficaram sem combustível durante sua tentativa pioneira de dar a volta ao mundo em 1937. A hipótese preponderante é que eles abandonaram o bimotor Lockheed Electra nas proximidades da Ilhota Howland, o tramontana planejado na rota da jornada épica.
A imagem capturada pelo submersível não tripulado revela contornos que, segundo o DSV, refletem as características únicas da avião de Earhart. Tony Romeo, expressou a certeza de que a aviadora pode ter feito uma tentativa de pouso suave na chuva, informando que a assinatura da avião na imagem do sonar indica essa possibilidade. O explorador revelou, em entrevista à NBC News, que não há registros de outros acidentes aéreos naquela região, e menos ainda com aviões em formatos tão específicos quanto o de Earhart.

A invenção foi baseada na emprego da “Teoria da Risca de Dados”desenvolvido pela ex-funcionária da NASA Liz Smith em 2010, que sugere que um erro de operação de navegação estelar celestial pode ter ocorrido devido a um esquecimento de ajuste no calendário enquanto sobrevoavam a Risca Internacional de Dados, resultando em um erro de navegação de dados 100 km para oeste.
A expedição da DSV dedicada 90 dias de pesquisaabrangendo uma espaço de 13.500 milhas quadrados no fundo do Oceano Pacífico, superando em extensão todas as pesquisas anteriores combinadas. A empresa planeja realizar mais esforços de procura para confirmar a invenção.
No entanto, cautela é necessária, pois a imagem ainda é borrada, e a DSV planeja retornar ao sítio com equipamentos mais avançados, incluindo uma câmera e um veículo submersível operado remotamente, para obter imagens mais nítidas e confirmar a identidade da avião.
O dispêndio da missão até agora, atingiu a marca de US$ 11 milhões (muro de R$ 54,4 milhões), financiados em grande segmento pelo próprio Tony Romeo, que vendeu propriedades para viabilizar a expedição.
O desaparecimento de Amelia Earhart é um dos maiores enigmas da aviação, estimulando pesquisadores por décadas e inspirando uma variedade de livros, filmes e teorias. A verosímil invenção dos sobras do avião adicionou uma novidade dimensão a essa história e poderá finalmente revelar o tramontana da emprestada aviadora e de seu icônico Lockheed Electra.