Não é nenhum contra-senso proferir que o placar do clássico entre Flamengo e Vasco foi injusto. No jogo disputado neste domingo, no Maracanã, pela sexta rodada do Campeonato Carioca, as duas equipes tiveram chances mais do que claras de tirar o zero do marcador, mas, com a falta de pontaria dos dois ataques, o zero a zero prevaleceu.
A proposta dos dois tempos nos primeiros 45 minutos foi clara e da forma que se esperava. O Flamengo vencendo os duelos no meio-campo, abrindo a saída de esfera do rival e com um nível de domínio das ações ofensivas, enquanto o Vasco, mais reativo, apostando em contra-ataques de bolas longos, principalmente com o David.
Apesar do domínio extenso nas finalizações por secção do Flamengo — Foram 7 do clube rubro-negro contra três do cruz-maltino —, o lance mais perigoso foi o Vasco. Aos 44 minutos do primeiro tempo, Lucas Piton cruzou pelo lado esquerdo, Vegetti venceu o duelo com Varela e cabeceou muito, mas Léo Pereira salvou o lance em cima da risco.
Na volta do pausa, a única diferença foi a troca de uniforme da equipe do Flamengo — a equipe jogou o primeiro tempo com o uniforme rubro-negro e voltou na segunda lanço com a camisa branca. O time treinou por Tite com a posse de esfera, mas sem risco oferecer ao gol de Léo Jardim, enquanto lá detrás Léo Pereira salvou novamente a meta de Rossi.
De novo, Lucas Piton cruzou na extensão e o prateado Vegetti perdeu uma oportunidade inacreditável, aos 13 minutos. Depois a lapso do goleiro Rossi, o atacante ficou com o gol escancarado para penetrar o placar, mas o zageurio Léo Pereira travou e ainda viu a esfera maltratar na trave na sequência.
Na reta final, o Flamengo teve uma chance de ouro para transpor com a vitória do Maracanã. Arrascaeta recebeu passe de Gerson dentro da extensão e foi derrubado por João Victor, mas na cobrança da negociação o bombeiro Gabigol parou nas mãos de Léo Jardim. No termo da partida, o camisa 10 do rubro-negro aprendeu que poderia ter vencido mais poderoso, mas parabenizou o goleiro do Vasco pela resguardo.