Março 23, 2025
Líderes mundiais reagem à morte de Henry Kissinger

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TÓQUIO (AP) – A morte do ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger atraiu na quinta-feira espanto e desprezo de líderes políticos de todo o mundo, destacando o legado complicado das opiniões de Kissinger sobre o que significava servir os interesses da América durante a Guerra Fria – e porquê o país deve treinar a sua influência.

Kissinger, que morreu quarta-feira aos 100, foi um dos diplomatas mais poderosos da América. Durante seus anos servindo sob Presidentes Richard Nixon e Gerald Fordele moldou a política externa do país de uma forma que levou a avanços, incluindo a normalização das relações EUA-China e o progresso da distensão com a União Soviética.

Mas durante o procuração de Kissinger, os EUA também ignoraram a subida de regimes brutais noutros países, e os críticos argumentam que a sua abordagem contrariava os ideais democráticos e deixou danos duradouros em todo o mundo.

O presidente Joe Biden, que era senador dos EUA quando conheceu Kissinger, disse: “Ao longo de nossas carreiras, muitas vezes discordamos. E muitas vezes fortemente. Mas desde aquele primeiro briefing – seu intelecto feroz e profundo foco estratégico ficaram evidentes.”

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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que esteve entre aqueles que procuraram o parecer de Kissinger ao longo das décadas, disse que “servir porquê principal diplomata da América hoje é mover-se através de um mundo que carrega a marca duradoura de Henry – desde as relações que ele forjou, até à ferramentas que ele criou, até a arquitetura que ele construiu.”

O tom de Blinken foi ecoado por outros, incluindo o ex-presidente George W. Bush, o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, o primeiro-ministro nipónico Fumio Kishida, o presidente da China, Xi Jinping, e a presidente da Percentagem Europeia, Ursula von der Leyen.

O porta-voz do Recomendação de Segurança Vernáculo dos EUA, John Kirby, classificou sua morte porquê uma “enorme perda”.

“Leste era um varão – quer você concorde com ele ou não, quer você tenha as mesmas opiniões ou não – ele serviu na Segunda Guerra Mundial, bravamente uniformizado, e durante décadas depois, pelo que todos podemos ser gratos e reputar, somente o serviço público”, disse.

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Para alguns, esse impacto levou a melhores relações, porquê quando a diplomacia de Kissinger ajudou a findar com a Guerra do Oriente Médio de 1973 onde Israel lutou contra o Egito e a Síria.

O presidente israelita, Isaac Herzog, elogiou Kissinger por lançar “a pedra angular do contrato de silêncio, que (foi) mais tarde assinado com o Egipto, e de tantos outros processos em todo o mundo que admiro”.

Muitos na China lamentaram a morte de Kissinger nas redes sociais. A emissora estatal CCTV partilhou um segmento vetusto que mostrava a sua primeira visitante secreta à China em 1971, quando abordou a possibilidade de estabelecer relações EUA-China e conheceu o logo primeiro-ministro Zhou Enlai.

Mas em toda a América do Sul, Kissinger é lembrado porquê uma figura chave que ajudou a sustentar ditaduras militares sangrentas. Documentos mostram o esteio de Kissinger e Nixon ao golpe de 1973 que depôs o presidente chileno Salvador Allende. Seguiu-se a ditadura do general Augusto Pinochet, que violou os direitos humanos, assassinou opositores, cancelou eleições, restringiu os meios de notícia, suprimiu sindicatos e dissolveu partidos políticos.

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“Morreu um varão do qual brilhantismo histórico nunca conseguiu esconder sua profunda miséria moral”, escreveu o emissário do Chile nos Estados Unidos, Juan Gabriel Valdes, no X, anteriormente espargido porquê Twitter. O presidente esquerdista do Chile, Gabriel Boric, republicou a mensagem.

O deputado americano Jim McGovern postou uma recordação no X por “todas as vidas que Henry Kissinger destruiu com violência terrível que desencadeou em países porquê Chile, Vietnã, Argentina, Timor Leste, Camboja e Bangladesh”. McGovern também escreveu que nunca entendeu por que as pessoas reverenciavam Kissinger.

Kissinger também “estendeu e expandiu descuidadamente” a guerra no Vietnã e o bombardeio do Camboja veio a “simbolizar sua hipocrisia implacável ao alegar estribar a democracia americana”, de contrato com a jornalista Elizabeth Becker, que cobriu o Camboja antes da tomada do Khmer Vermelho em 1975 e é o responsável de “Quando a guerra acabou: Camboja e a revolução do Khmer Vermelho”.

“E para que termo? Em última estudo, nenhum dominó caiu para o comunismo. O único país que o Vietname comunista invadiu foi o Camboja comunista para derrubar Pol Pot”, disse Becker.

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Em África, o legado de Kissinger estará para sempre ligado, para muitos, à sua visitante solene à África do Sul da era do apartheid, em 1976, poucos meses depois de a polícia do regime ter matado mais de 170 manifestantes negros, a maioria deles crianças em idade escolar, na revolta de Soweto.

Na profundidade, os Estados Unidos eram aliados da África do Sul porquê protecção contra a influência soviética em África durante a Guerra Fria. Kissinger via a África do Sul porquê “somente uma jogada no jogo da Guerra Fria”, disse John Stremlau, professor de relações internacionais na Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo.

Apesar de todos os seus esforços para impedir a expansão da influência soviética às custas dos Estados Unidos, entre aqueles que elogiaram o legado de Kissinger estava o presidente russo, Vladimir Putin.

Putin disse em uma mensagem à esposa de Kissinger, Nancy, que ele era “um estadista sábio e clarividente” e que seu nome “está inextricavelmente ligado a uma traço pragmática de política externa, que ao mesmo tempo tornou verosímil depreender a distensão nas tensões internacionais e depreender os mais importantes acordos soviético-americanos que contribuíram para o fortalecimento da segurança global.”

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Moulson relatou de Berlim. Jornalistas da AP em todo o mundo contribuíram para oriente relatório.

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