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Lume de artifício proibido em Cabo Magro na passagem de ano

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A polícia moçambicana proibiu, neste domingo, o lançamento de incêndio de artifício e artefatos pirotécnicos na passagem de ano em nove distritos da província de Cabo Magro, afectados por ataques terroristas, alegando questões de segurança.

De contrato com manadeira da polícia, nos restantes oito distritos daquela província, no setentrião de Moçambique, o lançamento de incêndio de artifício só é permitido em instâncias turísticas e locais de sarau, cinco minutos antes da meia-noite e dez minutos depois.

Citada pela prelo lugar, a polícia alega unicamente razões de segurança para esta decisão, mas fontes contactadas pela Lusa relatam ainda uma atividade crescente por segmento dos grupos terroristas que atua na província nas últimas semanas.

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou, neste domingo, um autoria de um novo ataque em Cabo Magroem que afirma terem morrido mais quatro militareso terceiro do gênero divulgado oriente mês.

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De contrato com informação avançada pelo grupo terrorista nos seus canais de propaganda, o ataque terá ocorrido esta semana e provocou a morte de quatro militares do tropa moçambicano e da Missão de Assistência Militar Internacional de Segurança (SAMIM).

Nos mesmos canais, o grupo terrorista apresenta alegadas provas dos confrontos com os militares, que têm vindo a travar em Cabo Magro recentemente, nomeadamente no província de Macomia.

A Lusa ainda não conseguiu confirmar no terreno a verdade desta informação e o Governo moçambicano não comenta oriente tipo de ataques.

Aquele grupo terrorista reivindicou na sexta-feira um outro ataque em Cabo Magro em que afirmou terem morrido nove militares.

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Antes, em 9 de dezembro, o Estado Islâmico já tinha reivindicado a autoria de um ataque em Cabo Magro em que morreu cinco militares, afirmando ainda ter degolado um cristão, social.

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A província de Cabo Magro enfrentou há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com escora de Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Meridional (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás.

O conflito já fez um milhão de deslocados, de contrato com o Cimeira-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e murado de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, solicitou, em 22 de novembro, decisões sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em Cabo Magro, nomeadamente com os reservistas, tendo em conta a previsão de retirada das forças estrangeiras que apoiam no terreno contra os grupos terroristas.

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“Decisões concretas sobre a capacidade de resposta das Forças Armadas em relação à sua ação no combate ao terrorismo em Cabo Magro no período posteriormente a retirada das forças amigas da SAMIM [missão da SADC em Moçambique] e do Ruanda”, pediu Nyusi, na preâmbulo do XXIV Juízo Coordenador do Ministério da Resguardo Pátrio.

“Para o efeito, a vossa reflexão deve também calcular a forma de melhor capitalizar o manancial de reservistas, empenhando-os direta ou indiretamente em várias missões em prol da resguardo da soberania e integridade territorial do nosso país. E a verdade atual justifica”, acrescentou.

A cimeira da SADC aprovou, em agosto pretérito, uma prorrogação da missão em Cabo Magro, por 12 meses, até julho do próximo ano. Uma missão de avaliação proposta em julho pretérito a retirada completa dos militares da SAMIM em Cabo Magro até julho de 2024, assinalando que a situação na província “está agora calma”, apesar dos riscos prevalecentes.

Além da SAMIM e das forças governamentais moçambicanas, combatem a insurgência em Cabo Magro porquê tropas do Ruanda, estando estas a operar no perímetro da superfície de implantação dos projetos de gás oriundo da bacia do Rovuma.

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