LONDRES – Olhando para a tábua da Premier League, parece que há uma corrida pelo título em curso, mas é em dias porquê levante que o Manchester City faz com que tudo pareça uma epílogo precipitada.
A caminho da última semana da temporada, o City está adiante do Arsenal por dois pontos, faltando dois jogos para o final. Tudo em jogo, portanto, quando uma campanha emocionante atinge o seu orgasmo dramático? Provavelmente não. O City está aproveitando a guerra pelo troféu e deu mais um passo em direção ao quarto título seguido com uma vitória por 4 a 0 sobre o Fulham no sábado.
Um pontapé inicial cedo, fora de vivenda, contra um time que não tem zero a perder; deveria ter havido pelo menos qualquer transe na viagem para Craven Cottage. Mas os vencedores em série de Pep Guardiola não correm transe quando há títulos em jogo e, depois de somar mais três pontos, podem sentar-se e ver o Arsenal tentar seguir quando visitar o Manchester United no domingo.
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O Arsenal venceu exclusivamente uma vez em Old Trafford nos últimos 18 anos, e qualquer coisa menos do que uma vitória neste término de semana dará ao City a chance de ocupar o título quando retornar a Londres para enfrentar o Tottenham, na terça-feira. Está a uma curta intervalo.
“Foi uma boa exibição, excepto durante cinco ou dez minutos”, disse Guardiola depois. “Temos dois jogos restantes, portanto voltamos para Manchester e logo voltamos a Londres para jogar contra o Spurs. Agora é só focar na recuperação. Jogar agora é bom porque jogamos cedo. Segunda nos preparamos, dormimos em vivenda e depois terça vem cá. Desde [Arsenal] perdeu contra o Villa [2-0 on April 14], o direcção está em nossas mãos. É o que queremos.”
Grandes momentos às vezes podem trazer heróis improváveis, e Josko Gvardiol assumiu o papel do City na disputa. O zagueiro de 22 anos estava há mais de um ano sem marcar, mas depois de marcar dois gols contra o Fulham, agora são quatro nos últimos cinco jogos no campeonato.
Ele acalmou os nervos em Nottingham Forest há duas semanas com o primeiro gol do jogo e fez o mesmo cá. Cortando pela lateral-esquerda, ele rebateu Kevin De Bruyne, deu um toque habilidoso em Issa Diop e finalizou calmamente para escanteio. É isso que você ganha com 90 milhões de euros, mesmo que ele seja um padroeiro.
“Depois da primeira posse de globo longa, o nosso extremo Josko marca um golo fantástico”, disse Guardiola com um sorriso. Quando a globo bateu na rede, Guardiola não mudou a frase de pedra e exclusivamente reconheceu a influência do gol com o punho entupido. Vestindo um suéter grosso de pelo sob o sol de Londres, ele ainda era o varão mais descolado de Craven Cottage.
O controle do City foi tamanho que o Fulham demorou quase uma hora para marcar um chuto e, quase imediatamente depois, Phil Foden fez o 2-0. Seu 25º gol na temporada deveu tudo à habilidade de Bernardo Silva, ultrapassando Antonee Robinson e correndo para dentro, mas a finalização de Foden foi calma e precisa – muito parecida com o desempenho do City. Foi só depois desse golo que Guardiola se permitiu sorrir. Mais dois jogos porquê levante e haverá mais alguns no final da temporada.
“Tenho a sensação de que eles gostam de jogar sob pressão”, disse Guardiola. “Eles têm personalidades incríveis. Jogadores que gostam de jogar com essa pressão. Se você perder o jogo, você perde a Premier League, eles sabem disso. Não pense em zero além do próximo jogo. Veja o que acontece. Vá para Londres, jogue muito, tente lucrar o jogo.”
Quando Gvardiol marcou o segundo depois intercepção de Silva, os torcedores do City detrás do gol explodiram em Poznan, geralmente um sinal de que o jogo acabou e a diversão começou. Com o placar de 3 a 0, Guardiola começou a voltar suas atenções para o Spurs e – dependendo do resultado do Arsenal contra o United – uma potencial sarau pelo título. De Bruyne foi rapidamente substituído, seguido por Foden e Erling Haaland logo a seguir.
No final, os torcedores do Fulham ficaram tão desmoralizados com a implacabilidade do City que, quando o placar subiu para mostrar sete minutos de acréscimo, ouviram-se altos gemidos nas arquibancadas. Eles queriam que tudo acabasse o mais rápido verosímil e, depois de um treino de eficiência implacável por segmento da equipe de Guardiola, quem poderia culpá-los? Eles estavam certos em querer uma epílogo rápida e, aos 96 minutos, o substituto Julián Álvarez foi derrubado na extensão por Diop – que viu o segundo cartão amarelo e foi expulso – e depois marcou o pênalti.
Se alguma vez houve um resultado que drenasse qualquer otimismo remanescente do Arsenal, foi esse. Quando o assobio final finalmente soou, os jogadores do City se aproximaram para aplaudir seus torcedores e ouviram uma tocata com um coro de “campeões novamente”. É difícil tutorar qualquer outra coisa.