Sem discussão. O Manchester City sagrou-se esta sexta-feira vencedor do mundo de clubes pela primeira vez na sua história ao vencer os brasileiros do Fluminense, vencedor da Taça Libertadores, por 4 a 0, em partida disputada no Estádio King Abdullah Sports City, em Jeddah , na Arábia Saudita.
Com Rúben Dias e Bernardo Silva no onze e Matheus Nunes uma vez que suplente, os cidadãos abriram o marcador logo aos 40 segundos pelo prateado Julian Álvarez, que liderou o ataque face à escassez da estrela Erling Haaland. A superioridade dos ingleses foi totalidade e o segundo golo nasceu com naturalidade aos 28 minutos, quando o medial Nino desviou para a própria limite um índice de Phil Foden. Na segunda segmento, mais dois golos, com Foden a fazer o terceiro a passe de Julian Álvarez, que fechou as contas da partida com um remate de fora da dimensão.
O Fluminense muito pode agradecer ao seu guarda-redes Fábio, que evitou que o resultado fosse mais expandido, enfim o City terminou a partida com 15 remates, dos quais oito enquadrados e uma esfera aos postes, enquanto a equipe do Rio de Janeiro fez unicamente cinco remates, dos quais unicamente dois foram enquadrados com a limite defendida por Ederson Moraes.
A equipa treinada por Pep Guardiola, onde jogaram os portugueses Rúben Dias, Matheus Nunes e Bernardo Silva, terminaram assim da melhor forma um ano de 2023 de sonho, durante o qual já tinham vencido a Premier League, a Taça de Inglaterra, a Liga dos Campeões e a Supertaça Europeia, um pouco que nunca uma equipe inglesa tinha obtido na história do futebol.
O Manchester City foi o 32.º clube a inscrever-se no seu nome na lista de campeões do mundo (inclui os vencedores da Taça Intercontinental), mas ainda muito longe do Real Madrid, o grande dominante com oito troféus conquistados, o duplo do AC Milan e Bayern Munique que surgem no segundo lugar.
A vitória acabou por premiar também o espanhol Pep Guardiola que, aos 52 anos, tornou-se o treinador com mais títulos de vencedor do mundo de clubes, alcançando o quarto troféu, mais um que o italiano Carlo Ancelotti. O técnico, que está a executar a oitava estação ao serviço do Manchester City, tinha vencido a prova ao serviço do Barcelona (2009 e 2011) e pelo Bayern Munique (2013). Guardiola conquistou, diante do Fluminense, o 37 título do seu palmarés de treinador, consolidando-se no segundo lugar de um ranking liderando pelos escocês Alex Ferguson com 49 troféus conquistados. Refira-se que em terceiro está o romeno Mircea Lucescu, com 35.
O Fluminense, que em 4 de novembro havia conquistado seu primeiro título de campeonato sul-americano com a conquista da Taça Libertadores, no Estádio Maracanã, frente ao Boca Juniors, alimentou o sonho de erguer um troféu inédito no seu museu e que escapou aos clubes brasileiros desde 2012, quando o Corinthians venceu de forma surpreendente o Chelsea, por 1-0. Esse ano foi, aliás, a última vez que uma equipa europeia não anunciou o troféu. À desilusão brasileira, juntou-se a defesa-esquerda Marcelo que, aos 35 anos, procurou igualar Cristiano Ronaldo, Modric, Nacho, Benzema e Carvajal no lote de futebolistas cinco vezes campeões do mundo.
Refira-se ainda que os egípcios do Al Ahly terminaram o Mundial de Clubes no terceiro lugar pela quarta vez na sua história, depois de terem vencido os japoneses do Urawa Reds Diamonds, por 4-2.
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