Oeste: Marco Claudino substitui Duarte Pacheco na lista do PSD pelo Círculo de Lisboa nas próximas eleições
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Oeste
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16/01/2024 00:05
O torriense Marco Claudino integra, em 13º, a lista de candidatos a deputados do PSD pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, atualizando o histórico Duarte Pacheco, que foi semoto pela direção do presidente do partido e cabeça-de-lista Luís Montenegro.
Marco Claudino, licenciado de recta, foi candidato à Câmara Municipal de Torres Vedras em 2017 e foi cabeça de lista nas últimas eleições autárquicas à Plenário Municipal, que teve precisamente Duarte Pacheco porquê candidato a presidente de câmara pelos sociais-democratas, sendo num lugar que, à partida, é elegível.
Apesar de ter conseguido um resultado muito modesto para os objectivos do PSD/Torres Vedras, Duarte Pacheco manteve-se porquê vereador do executivo socialista presidido por Laura Rodrigues. Oriundo de Sobral de Monte Verdura, é um dos deputados com mais anos de serviço, desde 1991, continuando nesta legislatura a assumir o lugar de secretário da mesa da Plenário da República. É também presidente da Percentagem Política Distrital do PSD/Oeste, sendo também o militante ocidental com mais anos enquanto líder desta estrutura. Esta segunda-feira o ‘Quotidiano de Notícias’ revelou que um grupo de militantes de base do PSD da zona Oeste pediu a Luís Montenegro que removesse Duarte Pacheco das listas de candidatos a deputados, alegando que “um partido que pretende a renovação do país tem de encetar por se renovar a si próprio”. O apelo consta de uma missiva enviada ao líder social-democrata, a que o DN teve chegada, em que aponta responsabilidades ao deputado histórico pela “inércia e definhamento” do PSD na região.
O líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, vai ser o número dois na lista da Federação Democrática (AD) por Lisboa, enquanto o presidente da concelhia social-democrata da capital, Luís Newton, irá em 14.º, ainda elegível. O número três por Lisboa pela AD será a ex-vice-presidente da direção de Rui Rio Ana Paula Martins, antiga bastonária da Ordem dos Farmacêuticos e presidente demissionária do Meio Hospitalar Lisboa Setentrião. O número quatro pela capital caberá ao CDS-PP, que terá também o 16.º lugar, e o PPM indicará o 19.º, porquê já tinha sido anunciado, não constando estes nomes na lista hoje divulgada pelo PSD.
Por Lisboa, entrarão ainda nomes transmitidos pelo PSD porquê independentes: João Valle Azevedo, economista doutorado pela Universidade de Stanford e diretor do Banco de Portugal, em quinto, e Alexandre Varão de Cristo, investigador e técnico em ensino, em oitavo lugar.
O líder da JSD, Alexandre Poço, entrou no décimo e Luís Newton no 14.º lugar, num círculo eleitoral em que em 2022 o PSD elegeu 13 deputados, e em 2015 a coligação PSD/CDS-PP conseguiu 18 parlamentares.
No início do Parecer Pátrio do PSD, que arrancou com uma hora de tardada, foi ratificado por unanimidade, e com aplausos, o nome do presidente do PSD, Luís Montenegro, porquê candidato a primeiro-ministro pela coligação Federação Democrática (AD), que junta social-democratas, CDS-PP e PPM. Esta formalidade foi, logo de seguida, anunciada aos jornalistas pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares. De consonância com os estatutos do PSD, o partido tem de validar a designação do candidato a primeiro-ministro e a proposta da Percentagem Política Pátrio (CPN) sobre a lista dos candidatos às legislativas.
Texto: ALVORADA com escritório Lusa.