“A opinião dela era sempre importante.” É mal a curadora e conservadora de retrato Emília Tavares, do Museu Vernáculo de Arte Contemporânea – Museu do Chiado (MNAC), retoma as conversas que foi mantendo ao longo dos anos com Margarida Medeiros, antiga sátira de retrato do PÚBLICO, teórica da imagem A professora, que morreu nesta terça-feira, aos 66 anos, depois de complicações relacionadas com um cancro. “Quando eu precisava de perceber melhor alguma coisa, ligava à Margarida. Ela explicava com muita perspicuidade, não emaranhava, nem fazia do oração um romance”, diz o fotógrafo Daniel Blaufuks, para quem o brilhantismo da faceta pedagógica e acadêmica de Medeiros está a par da sua influência uma vez que ensaísta e “instigadora” da retrato em Portugal .
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