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O camarão é o rei na hora de festejar a chegada de 2024. Mas, no Algarve, o “ouro do oceano” é outro. A procura por perceber aumenta nesta profundidade do ano e os pescadores colocam a vida em risco para executar as encomendas.

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A poucas horas da celebração do novo ano, ainda há pessoas a fazer as últimas compras. No carrinho dos clientes há uma ordenado: o marisco.
A tradição dita que a mesa da passagem de ano tenha camarão e a procura mostra que oriente tipo de marisco está entre os preferidos dos portugueses.
Dependendo do número de pessoas à mesa, os sacos de compras vão mais ou menos cheios. O final do ano traz a oportunidade de refletir sobre o que se passou e pedir desejos para 2024.
Dos camarões aos percebes: a procura é grande
A procura por marisco aumenta a operosidade piscatória no Algarve. Mas o sul do país não é só o marisco que reina. Os percebes são chamados de “ouro do mar” e a sua venda dispara por estes dias, sobretudo nas marisqueiras da Costa Vicentina.
Estes percebem já têm rumo, mas os pedidos não param de chegar. É o resultado de uma manhã de trabalho para que não falte marisco nas bancas.
Às encomendas de última hora somam-se os perigos de sempre: é preciso sacrificar o corpo para prometer a iguaria aos compradores.
A poucos metros da costa, as marisqueiras preparam-se para receber bolsas de jantar onde os percebes vão lucilar. Muitas já estão lotadas, outras esperam completar as poucas vagas ao longo do dia.
Na capital espanhola, um quilo de percebes pode mesmo chegar aos 200 euros em épocas de maior procura – quase 10 vezes mais que a média em Portugal. Nos restaurantes locais, os preços variam entre os 20 e os 30 euros por ração.