Meio que vai fechar 4 lojas em Portugal e proceder para despedimento coletivo
Mais de 100 trabalhadores vão perder o seu serviço, na sequência da decisão da empresa portuguesa.
A Kinda tem quatro lojas em Portugal
A marca de mobiliário e decoração do grupo Nuvi, Kinda, encerrou as quatro lojas em Portugal e avançou para o despedimento coletivo. Mais de 100 trabalhadores vão perder serviço. Segundo o novo CEO da empresa, Dinis Santos, ainda “não está definido porquê vai ser executado esse fechamento e o despedimento coletivo”, disse ao “Jornal de Negócios”.
Esta marca é propriedade de Luís Vicente, considerada “um dos homens mais ricos de Portugal”. O empresário criou a sua riqueza com a pera rocha, nos anos 1960, em Torres Vedras, expandindo o projecto para a produção e comercialização de frutas e legumes.
Durante os anos de 1990, passou a investir em Angola. Tornou-se possessor da Refriango, empresa que produz sumos, e de uma rede de lojas de varejo com as marcas Mega – Cash & Carry, Muito Me Quer e Muito Perto. Estas empresas davam trabalho a mais de cinco milénio pessoas.
Em 2013, o seu grupo poupado, Nuvi, decidiu apostar noutra vertente do mercado: o mobiliário e decoração. Foi aí que criou o Kinda Home (entretanto, o “Home” caiu do nome). A primeira loja foi inaugurada no Porto, em novembro de 2018. Esta representou um investimento superior a 20 milhões de euros e criou, 150 postos de trabalho.
No ano pretérito, quando abriu um espaço na Amadora, a quarta loja em Portugal e segunda no região de Lisboa, o diretor-geral da marca, John Leitão, disse ao jornal “Moeda Vivo” que o “projecto é continuar a transfixar pelo menos uma por ano nos grandes centros urbanos, portanto, agora estamos à procura da loja do ano que vem”.