A temporada 2000/01 foi somente a nossa terceira campanha na Liga dos Campeões, mas no goleiro David Seaman já tínhamos um jogador com muita experiência no futebol europeu.
O nosso lendário guarda-redes ingressou em 1990, quando as equipas inglesas ainda estavam sujeitas a suspensão do futebol europeu, mas no ano seguinte alinhou por nós na antiga Taça dos Campeões Europeus. Em 1994 foi um dos nossos jogadores mais destacados, sofrendo somente três golos em toda a campanha, na conquista da Taça das Taças. Logo, quando o futebol da Liga dos Campeões surgiu em 1998, a perceptibilidade de Seaman foi inestimável.
Ele alinhou 10 vezes na nossa jornada até aos quartos-de-final em 2000/01, mantendo quatro jogos sem tolerar golos enquanto defrontámos os avançados mais letais do continente. Posteriormente o nosso revinda à Liga dos Campeões, falámos com o ‘Safe Hands’ para lhe perguntar sobre as suas memórias europeias.
Quais são as suas lembranças daquela temporada 2000/01 na Liga dos Campeões?
Essa foi a temporada em que voltamos a jogar no Highbury, e eram sempre noites especiais, qualquer que fosse a competição na Europa. Portanto, ter jogos da Liga dos Campeões lá depois de alguns anos em Wembley foi ótimo para nós. Tivemos grandes momentos na Europa ao longo dos anos, vencendo obviamente a Taça das Taças em 1994, o que foi enorme para nós.
Quando a Liga dos Campeões começou, creio que eram os vencedores e os segundos classificados, por isso sabíamos que seria uma competição muito difícil – as duas melhores equipas de cada país. Lembro-me de ouvir a música tema em campo antes dos jogos, e isso foi reluzente – ainda é. Isso te preparou para os jogos e você percebeu que eram grandes ocasiões.
Nosso primeiro jogo em Highbury foi uma vitória dramática por 3 a 2 sobre o Shakhtar Donestk. Porquê foi?
Foi quando Martin Keown marcou duas vezes, não foi? Eu deveria me lembrar disso melhor do que naquela era, porque isso não acontecia com muita frequência! Na verdade, estou surpreso que ele não mencione muito esse objecto, mas, para ser sincero, ele não se lembra muito, portanto não me lembro muito muito. Mas não há incerteza de que estar de volta ao Highbury nos ajudou muito – não há incerteza disso. Foi ótimo estar em Wembley em termos de trazer tantas pessoas para nos testemunhar, e esgotamos todos os jogos, mas parecia que isso também levantou a oposição. Voltar para Highbury foi fantástico e a atmosfera era incrível.
Houve um grande progressão na qualidade ou uma diferença notável no estilo nos primeiros jogos da Liga dos Campeões?
Acho que a maior coisa que tivemos que enfrentar em termos de estilo foi controlar a nossa agressividade. Gostávamos de ser agressivos – éramos uma equipa subida, potente e física – mas tínhamos de refrear isso porque as equipas gostavam de nos dar corda, usar todos os truques a que não estávamos habituados, gritar sempre que eram tocados e usar as artes das trevas. Logo tivemos que aprender esse lado e impor-lhes o nosso estilo de futebol. Aí você enfrenta times porquê o Bayern de Munique e percebe o quão bons eles são. A Lazio também jogou naquela temporada, eles eram uma equipe muito boa – tinham Nedved, Inzaghi, Veron, Simeone – estrelas em todos os lugares.
Mas conquistamos quatro pontos à Lazio nessa temporada de grupos, portanto isso também mostrou o quão eminente era o nosso nível naquela profundeza?
Tínhamos uma equipa fantástica e tenho a certeza que foi somente por jogarmos em Wembley que os nossos resultados não foram bons no início. Mas lembro-me muito muito daquele jogo fora de vivenda da Lazio, apesar de não ter jogado. Eu estava lesionado, portanto Alex Manninger deveria jogar, mas ele se machucou no aquecimento, portanto meu bom camarada John Lukic teve que intervir no último minuto. Eu conhecia John há tanto tempo que ele costumava me levar para treinar quando estávamos em Leeds – nos aquecíamos e trabalhávamos juntos o tempo todo. Aí eu tomei o lugar dele quando vim para o Arsenal e ele foi para o Leeds e ganhou o campeonato!
De qualquer forma, já estávamos juntos no Arsenal e lembro que ele estava muito nervoso antes do jogo. Ele já tinha quase 40 anos, mas fez uma resguardo reluzente logo no final. Estávamos perdendo por 1 a 0, Pires marcou no final do jogo e fez 1 a 1, e John fez uma resguardo fantástica. Foi uma resguardo realmente crucial para nos prometer um ponto e nos qualificar para a próxima temporada de grupos.
Você sentiu que estávamos com ordinário desempenho na Europa naquela era?
Esta foi a primeira era em que chegámos à temporada a varar… muito, lucrar um troféu na Europa – qualquer troféu, aliás – é uma grande conquista e é muito próprio. Tínhamos chegado à final da Taça UEFA no ano anterior e, evidente, ganhámos a Taça das Taças em 1994, e nunca esquecerei isso. Esse é um momento tão próprio para mim, e um dos motivos é que quando chegamos ao estádio para a final, vimos o pódio para a entrega do troféu enroupado ao lado do campo, e nele estava escrito ‘Vencedores: Parma’. Isso foi uma grande motivação para nós. E outra razão é porque joguei aquele jogo com muro de sete ou oito injeções nas costelas que quebrei alguns dias antes do jogo. Logo esse troféu significa muito para mim.
Para ser sincero, não sei por que não tivemos esse sucesso sob o comando de Arsène, porque a forma porquê jogámos sob o comando dele foi perfeita para a Europa. Falei com ele recentemente para meu podcast e estávamos conversando sobre porquê ele mudou o estilo quando chegou. Ele disse que percebeu nos treinos que éramos capazes de jogar daquele jeito europeu, jogando na resguardo, porquê ele queria. Isso me chocou porque eu estava vendo Tony Adams, Steve Bould e Martin Keown, todos passando porquê Beckenbauer! É por isso que é difícil entender por que não estivemos melhor na Liga dos Campeões. Porém, são margens pequenas. Empatamos em 2 a 2 com o Bayern de Munique e só perdemos por 1 a 0 fora – e eles venceram naquele ano.
E só perdemos para o finalista derrotado Valência nas quartas-de-final também por gols fora de vivenda…
Sim, e a regra dos gols fora de vivenda era um grande problema para mim. Estou feliz que eles tenham desistido agora, porque porquê pode ser manifesto que você possa transpor apesar do sorteio? Empatámos 2-2 com o Valência, mas eles seguiram em frente, foi muito frustrante porquê jogador e estou feliz que agora tenham desistido disso. Mas, porquê eu disse, são margens finas e, nesse nível, todo erro é punido. Eram as melhores equipas da Europa e as equipas que estavam todas em boa forma.
Para você, porquê goleiro, porquê foi enfrentar os melhores goleiros que o continente tem a oferecer?
Foi ótimo, sempre gostei de olhar e observar esses outros goleiros porque você sempre pode aprender coisas, não importa em que estágio da curso você esteja. O jogo sempre evolui portanto você sempre precisa mudar também. Lembro que Arsène introduziu o treinamento de resistência e coisas assim, e eu também observava os goleiros estrangeiros. Eles socaram muito mais a globo do que eu, mas é preciso sempre estar adaptável ao que está acontecendo.
As pessoas me perguntam se eu conseguiria jogar agora, com o estilo moderno de jogar detrás, e eu sempre digo que joguei quando mudaram a regra do backpass, portanto acredite, tive que mudar todo o meu estilo quando isso veio dentro. Isso é muito mais difícil do que o que os goleiros estão fazendo agora!
Oliver Kahn foi um grande goleiro, contra quem jogamos naquela temporada – e foi também nesse ano que jogamos contra ele pela Inglaterra e vencemos por 5 a 1 em Munique! Ele foi uma presença marcante e foi uma grande segmento da vitória do Bayern naquela temporada. Ele era alguém que eu realmente admirava, junto com alguns outros. Gianluigi Buffon também, apareceu um pouco mais tarde, mas era um grande goleiro. Os melhores dos melhores estiveram todos na Liga dos Campeões.
Finalmente David, estamos de volta à Liga dos Campeões nesta temporada, o que você espera do Arsenal oriente ano?
Acho que o Arsenal será ótimo na Europa oriente ano. Estou ansioso para que os jogos do meio da semana voltem ao Emirates Stadium. Já os tivemos cá antes, mas agora parece dissemelhante. A era passada foi muito boa e sei que as pessoas ficaram desiludidas por não termos vencido a Premier League, mas estávamos adiantados.
Levar a experiência da temporada passada, por mais difícil que tenha sido, para oriente ano será uma grande vantagem. Sabemos que estamos competindo com um rolo compressor no Manchester City, mas se conseguirmos vencer contra eles, teremos grandes chances, não somente na Premier League, mas também na Europa. Eles estabeleceram os padrões e precisamos chegar lá.
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