Em declarações aos jornalistas, na mensagem de Natal, D. Manuel Felício frisou que leste Natal “encontra os portugueses envolvidos em alguns fatores de desilusão”, sublinhando que a justiça “parece funcionar pelo menos a duas velocidades: uma para os ricos e outra para os pobres, sendo que é célere, quando os incriminados são os pobres e lentamente em sobejo, quando se trata de ricos”.
O papa da Guarda, na mensagem de Natal “Sarau de Natal – Jesus Vem ao Nosso Encontro”, referiu que leste é o tempo para os políticos e partidos “apresentarem os seus projetos e que os cidadãos em universal procurem intervir na sua definição para depois fazerem a escolha que se impõe”.
“Por sua vez, a justiça é um tema recorrente na mensagem deste Tempo do Chegada que prepara o Natal e queremos assumir o propósito e a coragem de tudo fazer para que a sua emprego respeite sempre a verdade e os direitos de todos. Não é tolerável a excessiva morosidade dos processos e que, em muitos deles, a culpa continue a morrer solteiro”, vincou.
Na última nota, D. Manuel Felício sublinhou, com base num estudo, que “os portugueses são aqueles que manifestam maior guarida para os imigrantes”.
“É de sublinhar, agora pela positiva, o valor da disponibilidade dos portugueses para apoiar muito os imigrantes que nos procuram. Essa atitude, que o Papa Francisco, de forma recorrente, tem incentivo, também faz secção do espírito do Natal. Simples que esse guarida precisa de ser complementado com iniciativas de inserção, seja através do ensino, seja na saúde ou na proteção social”.
O papa da Guarda relembrou ainda a Jornada Mundial da Juventude, que decorreu em agosto pretérito e onde se concentrou, em Lisboa, centenas de milhares de jovens.
“Jesus foi o meio e a razão de ser desta sarau”, vincou.
“Que a sarau do Natal, com o espírito e a luz do Menino do Presépio, nos ajude a progredir no zelo de uns pelos outros e no bom guarida devido a todos, sem excluir ninguém”, concluiu.