Lewis Hamilton cumprirá em 2024 a última temporada na Mercedes, equipe que representou durante onze anos e ao serviço da qual conquistou seis Mundiais de pilotos de Fórmula 1. Tudo porque ficou confirmado, nesta quinta-feira, que irá mudar-se para a Ferrari a a partir de 2025, onde formará equipe com o monegasco Charles Leclerc.
O dia arrancou com informações de que a “transferência” mais badalada dos últimos anos, no mundo carro, poderia confirmar-se até ao final desta semana, mas foi preciso somente um par de horas para que as duas escuderias envolvidas na operação oficializassem a mudança de núcleos de um dos pilotos mais conceituados do pelotão.
Toto Wolff, diretor da Mercedes, sublinhou o orgulho do sucesso de Hamilton na construtora alemã, garantindo que o piloto inglês preencherá para sempre uma das páginas mais importantes da história da escuderia. “Sabíamos que nascente dia chegaria, o que se confirmou agora. Aceitamos a decisão de Lewis de procurar um novo duelo. Mas antes, ainda temos um ano e estamos focados para conseguir um 2024 potente”, assinalou.
A equipe Mercedes-AMG PETRONAS F1 e Lewis Hamilton se separarão no final da temporada de 2024. Lewis ativou uma opção de liberação no contrato anunciado no ano pretérito.
– Equipe Mercedes-AMG PETRONAS F1 (@MercedesAMGF1) 1º de fevereiro de 2024
Lewis Hamilton tinha assinado, em 2023, um contrato de dois anos com a Mercedes, mas a última era de compleição opcional, o que deixava em ingénuo a possibilidade de mudar de ares. De resto, não foi a primeira vez que a Ferrari declarou interesse no piloto inglês. Já existiam abordagens noutras alturas, mas Lewis Hamilton sempre considerou que a Mercedes lhe ofereceria melhores condições.
O quadro melhorou melhorou nas últimas três temporadas, porém, com o construtor teuto a ser ultrapassado na corrida da Fórmula 1 por uma Red Bull em trajetória ascendente — em 2023, Hamilton terminou no terceiro lugar do campeonato, com menos de metade dos pontos do vencedor , o neerlandês Max Verstappen.
Através das plataformas de notícia da Mercedes, Lewis Hamilton destacou os “onze anos maravilhosos” vívidos na equipe germânica e o orgulho por tudo o que conquistaram juntos, lembrando que a equipe faz secção de sua vida desde os 13 anos: “É o sítio onde cresceu , pelo que tomar a decisão de partir foi uma das mais difíceis da minha curso. Mas nascente é o momento manifesto para dar um novo passo e estou liberado por assumir um novo duelo”, explicou, deixando uma vocábulo de gratulação eterno à Mercedes.
Ó tempo do concordância parece, todavia, ter sido iniciado pelo próprio Toto Wolff, que, de concordância com a prelo italiana, não se encontrou sequer no Reino Unificado, nesta quinta-feira, e teve de expedir a decisão à equipe por videoconferência, ao início da tarde , antes de se tornar pública.
Posteriormente a divulgação da notícia da transferência de Lewis Hamilton, as ações da Ferrari subiram mais de 10%, atingindo um recorde na Bolsa de Valores de Novidade Iorque. Mas a formação italiana foi bastante lacônica na forma porquê abordou o tema, limitando-se a deixar uma frase no site solene: “A escuderia Ferrari tem o prazer de anunciar que Lewis Hamilton irá juntar-se à equipe em 2025, num contrato plurianual” .
Para a ingresso de Hamilton no elenco, abre-se a porta de saída ao espanhol Carlos Sainz (que já confirmou o adeus através das redes sociais), quatro anos depois de ter chegado, até porque o monegasco Charles Leclerc assinou, há muro de uma semana, uma extensão de contrato que deverá mantê-lo em Maranello até 2026.
Enunciação da equipe
A Scuderia Ferrari tem o prazer de anunciar que Lewis Hamilton se juntará à equipe em 2025, com um contrato plurianual. pic.twitter.com/moEMqUgzXH
— Scuderia Ferrari (@ScuderiaFerrari) 1º de fevereiro de 2024
Aos 39 anos, Lewis Hamilton procura sacudir a curso, que parece ter estagnado nas últimas épocas. O último triunfo remonta ao Grande Prémio da Arábia Saudita de 2021 e desde logo que a Mercedes tem evidenciado claras dificuldades em aproximar-se dos padrões da Red Bull.
Esta mudança brusca de direção vem redesenhar o mercado da Fórmula 1 e contribuir para uma melhoria que há muito não se via. Nigel Mansell, que representou a Ferrari em 1989 e 1990, acredita que poderá ter um impacto positivo: “Creio que será fantástico para os fãs. É incrivelmente sonoro. Julgo que o Lewis provavelmente terminará a curso na Ferrari. Será um sonho para ele, imagino eu”, afirmou, em declarações à BBC Sport.
Já a questão do cartão de cidadão é particularmente privativo para Mansell, ou não teve ele próprio conquistado um título mundial com 39 anos (com a Williams, em 1992). “Eu até poderia ter continuado, mas depois houve política pelo meio. Se o Lewis estiver motivado, ainda terá vários anos pela frente”, vaticinou.
-Carlos Sainz (@Carlossainz55) 1º de fevereiro de 2024
A era de 2025, no entanto, ainda está a mais de um ano de intervalo. Até lá, será verosímil perceber qual a tendência do pelotão: de consolidação da asseveração da Red Bull, que tem estado intratável, ou de aproximação mais séria e consistente da concorrência. A verdade é que, dentro de um mês, arranca o Mundial 2024 e todas as baterias designadas para o campeonato.
Para que não restem dúvidas sobre o propósito único de Lewis Hamilton nos próximos meses, o horizonte reforço da Ferrari foi peremptório: “Estou comprometido a centena por cento para conseguir o melhor desempenho em 2024, no meu último ano na Mercedes, que espero que seja além”. com Nuno Sousa