Março 20, 2025
México rompe relações diplomáticas com Equador por invasão à embaixada

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CNN

O México está rompendo relações diplomáticas com o Equador depois que a polícia invadiu sua embaixada em Quito para prender o ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, que procurava asilo lá.

Confirmando a medida em transmitido à CNNE, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse que todo o pessoal diplomático mexicano deixaria o Equador imediatamente.

O México classificou o ataque porquê “um ultraje ao recta internacional”, enquanto as Nações Unidas manifestaram preocupação. Segundo as normas diplomáticas, as embaixadas são geralmente consideradas espaços protegidos.

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Um conflito entre os dois países latino-americanos vinha crescendo há vários dias, culminando na sexta-feira com a decisão do México de conceder asilo político a Glas, que serviu porquê vice-presidente do ex-presidente esquerdista Rafael Correa entre 2013 e 2017.

Réprobo duas vezes por prevaricação, Glas diz que é escopo de perseguição política e estava confortado dentro da embaixada.

Mas na sexta-feira, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, em sua conta solene do X, disse ter sido informado de que “a polícia do Equador entrou à força” na embaixada e levou Glas – que “era um refugiado e estava processando asilo por razão da perseguição e assédio”. ele encara.”

O vídeo da cena mostrou policiais reunidos ao volta da embaixada, alguns armados.

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Um transmitido divulgado pelo governo do Equador no X também confirmou a prisão.

Glas foi “sentenciado à prisão pelo sistema de justiça equatoriano”, dizia o transmitido do governo do Equador, e foi “recluso esta noite e posto sob as ordens das autoridades competentes”. Foi-lhe facultado asilo diplomático “contrariamente ao quadro jurídico convencional”, disse o governo.

Desde logo, Glas foi transferido para uma prisão de segurança máxima em Guayaquil conhecida porquê La Roca, anunciou no sábado a sucursal penitenciária pátrio SNAI.

Recentemente, ele foi criminado pelas autoridades equatorianas de desviar fundos do governo destinados a ajudar na reconstrução depois um devastador terremoto em 2016.

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“O que vocês acabaram de ver é um ultraje ao recta internacional e à inviolabilidade da embaixada mexicana no Equador”, disse Roberto Canseco, superintendente da chancelaria e assuntos políticos da embaixada mexicana, a um repórter da CNNE, chamando a prisão de Glas de “totalmente intolerável”. ”

“É uma barbárie”, acrescentou Canseco. “É impossível para eles violarem as instalações diplomáticas porquê fizeram.”

O ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, fala durante entrevista em seu escritório em Quito, em 12 de setembro de 2017.

Numa conferência de prensa no sábado, a ministra dos Negócios Estrangeiros do Equador, Gabriela Sommerfeld, disse que a decisão de invadir a embaixada mexicana e prender Glas foi tomada “diante de um risco real de fuga iminente”.

Sommerfeld também acusou o México de violar o princípio da não mediação ao permitir que Glas permanecesse na embaixada e escapasse a uma ordem para comparecer perante as autoridades numa investigação de prevaricação.

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O ministro rejeitou a alegado do México de que Glas estava sendo processado politicamente, dizendo: “Para o Equador, nenhum criminoso pode ser considerado uma pessoa perseguida politicamente quando foi sentenciado com pena executória e com mandado de prisão emitido pelas autoridades judiciais”.

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O México pretende apresentar uma queixa ao Tribunal Internacional de Justiça para denunciar as ações da polícia equatoriana, acrescentou o porta-voz do secretário de Relações Exteriores do México.

A secretária de Relações Exteriores, Alicia Bárcena, disse que não houve contato prévio com o Ministério das Relações Exteriores do Equador sobre a prisão e que Canseco foi atacado fisicamente durante a operação. O vídeo mostra Canseco brigando com a polícia do lado de fora da embaixada e sendo arrastado ao pavimento.

Somando-se às tensões atuais, estavam as aparentes críticas de López Obrador às recentes eleições no Equador, dizendo que o segundo vez de 2023 ocorreu de uma maneira “muito estranha” e sugerindo que os candidatos presidenciais usaram a mídia, o homicídio do candidato presidencial Fernando Villavicencio e a violência universal a seu obséquio. durante a campanha.

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Em seguida esse glosa, o Equador declarou o emissário do México no país “persona non grata”, o que significa que eles teriam que deixar o país em pouco tempo.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, ficou “aterrado” com a ingressão forçada, de combinação com um transmitido divulgado no sábado, dizendo que as “violações comprometem a prossecução das relações internacionais normais”.

O seu porta-voz, Stéphane Dujarric, disse que Guterres reafirmou “o princípio fundamental da inviolabilidade das instalações e do pessoal diplomático e consular”.

A ruptura dramática nas relações provocou ondas de choque na região, com os líderes latino-americanos a condenarem rapidamente o ataque do Equador à embaixada.

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Num transmitido, o presidente colombiano, Gustavo Petro, disse que o recta de asilo de Glas foi “barbaricamente violado” e apelou a um examinação urgente da “violação da Convenção de Viena por um Estado-membro” orientado por organismos internacionais, incluindo a Organização dos Estados Americanos.

A Nicarágua também disse no sábado que romperia todas as relações diplomáticas com o Equador depois o ataque.

Eric Farnsworth, macróbio funcionário do Departamento de Estado dos EUA que agora dirige o escritório do Parecer das Américas e da Sociedade das Américas em Washington, classificou a medida do Equador porquê “impulsiva e desnecessária”.

Isso “transforma um criminoso em vítima e dá aos oponentes um ponto de encontro contra (o presidente equatoriano Daniel Noboa) a quem eles desprezam”, escreveu ele no X, acrescentando que desencadeia uma “crise de estado para estado com o México num momento difícil”.

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O Equador, outrora visto porquê uma ilhéu de sossego na região, tem sido convulsionado pela violência nos últimos anos, à medida que poderosas organizações de tráfico de drogas estabeleceram operações em todo o país.

Depois da violência irromper nas ruas em Janeiro, Noboa tomou a medida extraordinária de declarar um “conflito armado interno” no país, ordenando às forças armadas do Equador que “neutralizassem” membros de mais de 20 gangues, que ele rotulou porquê grupos terroristas.

“A história subjacente cá é que os líderes latino-americanos acreditam cada vez mais que é necessário violar a constituição”, disse Brian Winter, editor-chefe do Americas Quarterly, “ou, neste caso, quebrar a convenção diplomática por razão da ‘emergência’ gerada pela organização transgressão.”

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