Março 20, 2025
Miguel Albuquerque não se demite da liderança do Governo regional

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Na sequência das buscas que decorrem esta quarta-feira na Região Autónoma da Madeira, o presidente do Governo regional garantiu esta tarde que a possibilidade de apresentar a missão não está em cima da mesa.

Miguel Albuquerque estima que a brecha de um questionário “não diminua os direitos de ninguém, nem muito diminua menos os direitos dos titulares de cargas políticasem primeiro lugar de se defenderem, em segundo lugar de continuarem a trabalhar”.


“Eu não me vou deixar porque vou colaborar no justificação da verdade”, vincou. “Tenho recta uma vez que qualquer cidadão de não ser suspeito eternamente. O pior regimento que podemos ter na vida pública e na vida pública (…) é ser suspeito”, acrescentou Miguel Albuquerque em declarações aos jornalistas na Quinta Vigia, sede da Presidência do Governo Regional , no Funchal.

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Questionado sobre se consentir demitir-se caso seja constituído arguido, Miguel Albuquerque adianta: “Se eu for constituído arguido é um regimento que me é conferido para me patrono”.

Apelando a um questionário rápido e que não se “perpetua”, Miguel Albuquerque afirmou que “o regimento de suspeito é um regimento que minimiza os direitos de cidadania e os direitos de liberdades e garantias dos cidadãos”.

“A constituição do arguido é um regimento que é conferido pela lei para que as pessoas possam se tutelar e, sobretudo, apresentarem os contra-argumentos”, vincou

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Em resposta aos jornalistas, explicou que o questionário incide “sobre um conjunto de obras públicas que foram adjudicadas” em concursos, incluindo o concurso para a construção do teleférico do Curral das Freiras e o processo de licenciamento da Praia Formosa e ainda sobre o processo de brecha do concurso para os transportes públicos urbanos e interurbanos na Madeira.


“Todos os elementos solicitados serão e estão a ser dados às autoridades competentes. Nós colaboramos com a justiça e estamos de consciência tranquila”adiantou o líder do Governo regional.

“A mim ninguém me compra”


Miguel Albuquerque fez questão de tutelar a sua atuação ao longo dos vários anos uma vez que político. “Fui 19 anos presidente da Câmara, estou quase há nove anos uma vez que presidente do Governo, nunca fui culpado de zero e sempre tive a minha independência económica e sempre tive uma postura correta perante os empresários e perante a sociedade”estes.

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“Do meu ponto de vista não houve depravação nenhuma. Nunca tive nenhum caso de depravação na minha vida nem vou ter, a mim ninguém me compra. Nunca roubei zero a ninguém, nunca pedi moeda a ninguém, nunca ninguém me roubou”, declarou.

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Sobre a autarca do Funchal, detida na sequência do questionário, Miguel Albuquerque afirma não ter quaisquer informações sobre o processo de Pedro Embatucado mas adianta que “retido é uma termo que pode ter várias interpretações” e que pode ter sido “retido para ser ouvido”.

“É um político de grande qualidade. Tem feito um trabalho inesperado no Funchal e com certeza não precisa de advogados de resguardo. À semelhança do que acontece comigo, esclarecerá todas as questões que têm que esclarecer”, especificamente.

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Também recusou qualquer tentativa de influência junto à prelo: “Obviamente nunca condicionei nenhum órgão de informação social”vincou.


Miguel Albuquerque acredita que continua a ter a crédito do eleitorado: “Os madeirenses conhecem-me há bastante tempo, há muitos anos”, disse.

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Para já, a única consequência política destas buscas é o protrair da apresentação das listas. “Com levante clima é óbvio que não temos condições, neste momento enquanto estão a decurso estas averiguações e os inquéritos, de apresentar listas nenhumas. Vamos apresentar para uma semana”, adiantou.


Recusou que os “casos e casinhos” chegaram à região autónoma, mas permitiu que a A brecha deste questionário pode “servir uma vez que arma de lançadura” contra o PSD na campanha às eleições legislativas.

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