Março 23, 2025
Milhares de pessoas aguardam em Copenhaga “um momento histórico” – a sucessão ao trono da rainha Margarida II, a mais antiga da Dinamarca

Milhares de pessoas aguardam em Copenhaga “um momento histórico” – a sucessão ao trono da rainha Margarida II, a mais antiga da Dinamarca

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A protocolo está agendada para as 13:00 deste domingo e marca um novo capítulo da história da família real da Dinamarca, onde não há tradição de resignar, e o habitual é os monarcas exercerem o procuração até à morte

Milhares de pessoas concentraram-se esta manhã em Copenhaga, em frente ao Parlamento, para testemunhar um momento histórico na Dinamarca – a sucessão ao trono da rainha Margarida II, a rei mais antiga da Dinamarca.

A protocolo de sucessão ao trono terá lugar no Parlamento Dinamarquês, pelas 13h00 deste domingo, quando a rainha Margarida II, de 83 anos, subordinar a enunciação de resignação. O príncipe herdeiro, Frederico, de 55 anos, e sua esposa, Mary, de 51 anos (que se tornar, assim, rainha), deixam o palácio real um pouco antes, pelas 12:35, em direção ao parlamento, onde o príncipe Frederico será proclamado rei.

Da esquerda para a direita: Frederico, o príncipe herdeiro de Margarida II, a rainha Margarida II no núcleo e o rebento mais velho de Frederico e o novo príncipe herdeiro, Cristiano

Segundo a Reuters, milhares de pessoas de todo o país viajaram até à capital para a despedida da rei, que, em seguida a morte da rainha de Inglaterra, Isabel II, se tornou a única mulher adiante de uma mansão real reinante na Europa.

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Entre a plebe, a Reuters entrevistou Karen Holk Jeppesen, duma consultora de notícia de 31 anos, que admitiu ter ficado “em choque” com a notícia da resignação da rainha Margarida II. “Comecei a chorar quando a rainha disse, na véspera de Ano Novo, que ia resignar”, confessou a jovem, que não hesitou em reservar um quarto de hotel em Copenhaga logo no dia seguinte à revelação da rei.

“É muito vasqueiro testemunhar a um momento histórico real que sabemos que vai ser escrito nos livros de história”, inspirado.

(EPA/MADS CLAUS RASMUSSEN)

(Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix via AP)

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Quer na Dinamarca, quer nas outras monarquias nórdicas, não há tradição de resignar, e o habitual é as monarcas exercerem o procuração até à morte.

A rainha Margarida II vai estribar a resignação durante uma reunião do Parecer de Estado no Parlamento, onde além do governo trará presentes o príncipe Frederico, escoltado do seu rebento mais velho, que passa a ser o novo príncipe herdeiro.

Em seguida a assinatura da resignação, a primeira-ministra Mette Frederiksen proclamará Frederico uma vez que novo rei na varanda do parlamento.

Margarida II surpreendeu a população dinamarquesa ao anunciar, no oração habitual do Ano Novo, que abdicaria do trono oriente ano. A rei, que esteve 52 anos no trono do país, argumentou que oriente é “o momento notório” para resignar do trono.

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“Decidi que agora é o momento notório. No dia 14 de janeiro – 52 anos em seguida ter sucedido ao meu querido pai – irei deixar a fardo da rainha da Dinamarca. Deixo o trono para o meu rebento, o príncipe herdeiro Frederico”, anunciou.

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