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Imagens violentas
A criminação pede a denúncia do cavaleiro João Moura por 18 crimes de maus tratos a animais, mas a resguardo acredita na indulto, alegando que o processo não respeita a Constituição Portuguesa.
Ó Ministério Público não tem dúvidas, e esta quarta-feira em sede de questões finais pediu a denúncia do toureiro, deixando a medida da pena à consideração da juíza deste processo que está a ser julgado desde setembro no tribunal de Portalegre.
No mesmo sentido argumentaram as associações de resguardo bicho que se constituíram porquê assistentes, que perante a prova produzida defendem a emprego de uma pena de prisão efetiva.
O caso remonta a 2020. Os cães da raça galgo, apreendidos ao toureiro em Monforte, estavam doentes, subnutridos e presos em caixas destinadas a cavalos entre fezes e urina, sem chuva e sem comida. Denunciado de 18 crimes de maus tratos a animais de companhia, um deles agravado devido à morte de um dos cães, João Moura sofreu uma pena de prisão até dois anos.
Mas todo o processo levanta muitas dúvidas à resguardo do cavaleiro, que sustentam secção da estratégia na reversão de várias condenações de primeira instância pelo Tribunal Constitucional, por não possuir enquadramento na lei fundamental para levante tipo de delito.
Luís Semedo, jurisconsulto do toureiro, disse ainda durante as alegações finais que para os assistentes o que importa é fazer deste caso uma bandeira da culpa bicho e somente importa improbar João Moura à prisão efetiva por levante ser uma figura pública.
O cavaleiro, que esteve em silêncio durante todo o julgamento, no final das queixas pediu desculpas por não ter pedido ajuda para os animais, mas foi atendido pelo jurisconsulto a não exigir mais nenhuma enunciação.
A leitura da sentença está marcada para o dia 24 de janeiro.