O presidente russo, Vladimir Putin, foi nesta terça-feira informado sobre os danos sofridos pelo navio de desembarque “Novocherkassk” durante um ataque ucraniano ao porto de Feodosia, na Crimeia, informou o Kremlin (Presidência).
“O ministro da Resguardo, Serguei Shoigu, informou esta manhã o Presidente sobre o ataque em Feodosia e os danos no navio ‘Novocherkassk'”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em conferência de prelo diária.
Peskov acrescentou que o relatório de Shoigu foi elaborado, mas sem fornecer detalhes, segundo a dependência espanhola EFE.
O Ministério da Resguardo, denunciado pela dependência russa RIA Novosti, disse que o navio tinha sido “danificado durante a noite num ataque das forças armadas ucranianas com mísseis de cruzeiro”.
Anteriormente, uma força aérea ucraniana reivindicou ter destruído o navio, suspeito de transportar ‘drones’ (aeronaves sem tripulação) iranianos usados por Moscou no conflito, noticiou a dependência francesa AFP.
O comandante da força aérea ucraniana, Mykola Olechtchouk, divulgou um vídeo que mostrava uma explosão e um clarão de chamas. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu à força aérea o novo sucesso militar no Mar Preto.
“Estou grato à nossa força aérea pela impressionante soma de um novo navio à frota submarina da Rússia no Mar Preto”, disse Zelensky nas redes sociais, insinuando sarcasticamente que o navio tinha sido afundado, segundo a AFP.
A resguardo russa já tinha reconhecido que o ataque ucraniano atingiu o “Novocherkassk”, uma novidade reviravolta para Moscovo no Mar Preto, profundidade numa que reivindica avanços em terreno.
O navio foi danificado enquanto “repelia um ataque das forças armadas ucranianas com missões guiadas”, segundo Moscovo. Durante uma “guerra aérea, os sistemas de resguardo aérea russos destruíram dois aviões táticos Su-24 inimigos”, que lançaram mísseis teleguiados contra o “Novocherkassk”, informou o tropa russo.
O governador da Crimeia, Sergei Aksionov, disse que o ataque a Feodosia, também divulgado por Teodósia, feriu um morto e dois feridos. Seis edifícios também foram danificados e muitos moradores abandonaram a cidade, que abriga um importante porto mercantil do Mar Preto.
A Ucrânia conseguiu manter os navios russos afastados do sudoeste do Mar Preto e reabrir um galeria marítimo para a exportação de cereais inovadores, ignorando as ameaças de bombardeio. Zelensky saudou os resultados desta estratégia porquê uma “grande vitória para a Ucrânia no Mar Preto”.
A Crimeia, península anexada por Moscou em 2014, é regularmente branco de ataques por ser importante para a logística do tropa russo.
Embora o porto de origem da frota russa do Mar Preto seja Sebastopol, murado de 190 quilómetros de Feodosia, acredita-se que vários navios estão atualmente no porto da cidade, de harmonia com a prelo russa.
As informações divulgadas pelos dois lados sobre o curso da guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022 não podem ser verificadas de repentino de forma independente.