Março 22, 2025
Morreu Maria da Perdão Carmona e Costa, “personalidade incomparável da arte em Portugal” – Showbiz

Morreu Maria da Perdão Carmona e Costa, “personalidade incomparável da arte em Portugal” – Showbiz

Continue apos a publicidade

Maria da Perdão Carmona e Costa “destacou-se pelo papel determinante que desempenhou porquê galerista e colecionadora, promovendo uma atividade filantrópica contínua”, escreveu Pedro Adão e Silva, numa mensagem publicada na página solene do Ministério da Cultura, na rede social X.

O ministro da Cultura registou o “incentivo inestimável ao trabalho de sucessivas gerações de artistas”, oferecido pelas mecenas, “através de bolsas de formação, exposições e prémios”, sublinhando a geração da Instauração Carmona e Costa, em 1997, que hoje reúne um dos maiores acervos de arte contemporânea portuguesa.

“A grande exposição que está neste momento patente no MAAT [Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia] e na Instauração Carmona e Costa revela muito a sua paixão pela geração artística, a sua curiosidade permanente e o seu verdadeiro talento de colecionadora”, conclui Adão e Silva.

A colecionadora de arte Maria da Perdão Carmona e Costa, uma das maiores mecenas privadas do país, morreu hoje, em Lisboa, cidade onde nasceu há 90 anos.

Continue após a publicidade

Em 2018, o Ministério da Cultura atribuiu-lhe a Medalha de Préstimo Cultural, confirmando o “inestimável trabalho de uma vida dedicada ao fomento das artes visuais, da promoção e divulgação contínua dos artistas contemporâneos”, ao longo de décadas.

Apaixonada pelas artes plásticas, Maria da Perdão Carmona e Costa contactou, nos anos 1970, com personalidades destacadas da arte portuguesa porquê Almada Negreiros, José Augusto-França e o crítico Rui Mário Gonçalves, iniciando a sua diligência na Galeria Quadrum, em Lisboa, um dos espaços mais importantes das artes visuais desse período.

No final dos anos 1980, fundou o gabinete Giefarte, a que se sucedeu, em 1997, a Instauração Carmona e Costa, com a finalidade de dinamizar iniciativas de arte contemporânea portuguesa, porquê exposições, conferências, edição de livros e catálogos.

Em 2000, a instalação iniciou um programa de esteio à arte contemporânea em Portugal, promovendo uma Bolsa Fulbright/Instauração Carmona e Costa e uma Bolsa de Estudos destinada a alunos do Ar.Co – Núcleo de Arte e Informação Visual de Lisboa.

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Em outubro de 2023, o MAAT inaugurou a exposição “Álbum de Família – Obras da Coleção Instauração Carmona e Costa”, que pela primeira vez é apresentada ao público “de modo sistemático”, com curadoria de João Pinharanda.

Organizada em três momentos, a primeira segmento da mostra fica patente até 01 de abril, no MAAT. Na Instauração Carmona e Costa são apresentadas duas exposições sucessivas: a segunda, inaugurada em outubro de 2023, fica patente até ao final deste mês, e a terceira, de janeiro a março deste ano.

A coleção, indica a página ‘online’ do MAAT, “dá conta não unicamente do sabor pessoal, mas também de segmento significativa da própria história da arte portuguesa nas últimas décadas.”

Personalidade incomparável da arte em Portugal

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, considera Maria da Perdão Carmona e Costa uma “personalidade incomparável da arte no nosso país”, numa ocorrência à morte da galerista e mecenas, que ocorreu hoje, em Lisboa.

Continue após a publicidade

Maria da Perdão Carmona e Costa “destacou-se pelo papel determinante que desempenhou porquê galerista e colecionadora, promovendo uma atividade filantrópica contínua”, escreveu Pedro Adão e Silva, numa mensagem publicada na página solene do Ministério da Cultura, na rede social X.

O ministro da Cultura registou o “incentivo inestimável ao trabalho de sucessivas gerações de artistas”, oferecido pelas mecenas, “através de bolsas de formação, exposições e prémios”, sublinhando a geração da Instauração Carmona e Costa, em 1997, que hoje reúne um dos maiores acervos de arte contemporânea portuguesa.

“A grande exposição que está neste momento patente no MAAT [Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia] e na Instauração Carmona e Costa revela muito a sua paixão pela geração artística, a sua curiosidade permanente e o seu verdadeiro talento de colecionadora”, conclui Adão e Silva.

Fonte

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *