Foi nesta sexta-feira que foi conhecida a sentença para os quatro arguidos envolvidos no processo da morte de Sara Curso
Três anos se passaram desde que Sara Curso partiu. Tony Curso e a família vivem, diariamente, com esta dor.
Apesar do tempo que já passou, poucas respostas se sabem sobre o acidente que tirou a vida de Sara Curso e os pais da jovem tentaram, a todo o dispêndio, procurá-las.
Em março do ano pretérito, Tony Curso e Fernanda Antunes pediram a sinceridade de instrução do processo, no qual se ouviram as testemunhas envolvidas no acidente.
Tapume de 11 dias depois, o debate instrutório terminou com a notícia de que “o tribunal decidiu levar Ivo Lucas, Cristina Branco e Paulo Neves a julgamento por homicídio por negligência”, de pacto com a SIC Notícias.
E soube-se, esta sexta-feira, dia 12 de janeiro, no Tribunal de Santarém, as sentenças dos arguidos envolvidas no processo.
Três dos quartos arguidos, entre os quais, Ivo Lucas, Cristina Branco e Paulo Neves, foram condenados a prisão com pena suspensa.
No caso de Ivo Lucas, que era namorado de Sarra Curso e conduziuia o carruagem no qual ambos seguiram, foi sentenciado a uma pena suspensa de dois anos e quatro meses.
Já Paulo Neves, condutor que seguiu nesse dia alcoolizado e a velocidade aquém do limite mínimo permitido, viu-lhe ser aplicado três anos e quatro meses de prisão com pena suspensa.
Em relação à fadista Cristina Branco, foi condenada a uma pena suspensa de um ano e quatro meses de calabouço.
Finalmente, o quarto arguido, o condutor Tiago Pacheco, o último a colidir com o carruagem onde estavam Sara Curso e Ivo Lucas, foi sentenciado por meio perigosa, a uma multa de 150 dias a uma taxa de 7 euros.
Os quatro arguidos vão permanecer ainda impedidos de guiar por determinado período de tempo. No caso de Ivo Lucas, será durante 9 meses, no de Paulo Neves será durante dois anos, já Cristina Branco será por um ano e, por termo, Tiago Pacheco será por cinco meses, tal porquê deu conta ao site Executive Digest.
No Tribunal de Santarém, Tony Curso e Fernanda Antunes, pais de Sara Curso, fizeram questão de marcar presença. Em declarações à SIC Notícias, o artista revelou: “Devo à minha filha estar cá”.
Com a sentença já determinada, Tony Curso afirmou que não tem interesse de prosseguir, mas deixou críticas: “Na vida real toda a gente vai para moradia, ninguém vai recluso e está tudo manifesto… Que Deus dá dê muita sorte e os abençoe”.
O artista lamentou que existissem “táticas de legista” e que os arguidos tivessem “jogado a epístola da amnésia”.
“Também na vida real, nessa amnésia, toda a gente se lembra do que dá jeito, de que havia nuvens quando ficou provado de que não havia, que não havia visibilidade quando havia a 400 metros. Não custava zero a estes arguidos dizerem a verdade , que era o que eu procurava”, disse.
O cantor português voltou a lamentar as “atitudes dos arguidos” agora condenados, que não pediram desculpas às famílias.
Por termo, Tony Curso confessou ainda que o luto “é um processo que vai porfiar toda a vida”.
(Imagens: Instagram)