Março 20, 2025
Morte de Sara Curso.  Três arguidos, incluindo Ivo Lucas e Cristina Branco, condenados a penas suspensas – Observador

Morte de Sara Curso. Três arguidos, incluindo Ivo Lucas e Cristina Branco, condenados a penas suspensas – Observador

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(Em atualização)

Três arguidos foram esta sexta-feira condenados a penas suspensas pela morte da cantora Sara Curso. Segundo a SIC Notícias, o também cantor Ivo Lucas, e portanto namorado de Sara Curso, foi sentenciado a uma pena suspensa de dois anos e quatro meses de prisão.

Já Paulo Neves, o condutor que seguia avante, alcoolizado e a uma velocidade de muro de 30km/h, sendo o primeiro na ergástulo de acidentes, recebeu uma pena de três anos e quatro meses, também suspensa. Os dois foram acusados ​​de violação de homicídio por negligência regateira.

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A fadista Cristina Branco, também envolvida no acidente mortal e acusada do violação de homicídio por negligência, foi condenada a uma pena suspensa de um ano e quatro meses. Em pretexto neste caso estiveram quatro arguidos: Ivo Lucas, Paulo Neves, Cristina Branco e Tiago Pacheco. Leste último recebeu uma pena de multa.

Os quatro arguidos receberam também uma pena suplementar de prevenção de transporte. Paulo Neves vai permanecer dois anos sem poder transporte, Ivo Lucas ganha um ano sem epístola; Cristina Branco nove meses, e Tiago Pacheco cinco meses.

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O acidente, ocorrido em 5 de dezembro de 2020, na Autoestrada 1, na zona de Santarém, resultou na morte da cantora Sara Curso, tendo Paulo Neves e Ivo Lucas sido acusados ​​de violação de homicídio por negligência regateira, Cristina Branco do violação de homicídio por negligência e Tiago Pacheco por transporte perigosa.

Para Tiago Pacheco, o deputado defendeu a emprego de uma multa superior a 600 euros. As defesas dos arguidos contestaram as acusações e pediram a perdão ou a enfraquecimento das penas.

Segundo a descrição do acidente, a viatura de Cristina Branco embateu, por volta das 18h30, no veículo de Paulo Neves, que circulava na fita da direita, a uma velocidade subordinado ao mínimo permitido por lei (50 Km/h) e depois de ter ingerido bebidas alcoólicas.

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A viatura de Cristina Branco embateu, de seguida, na guarda lateral direita, rodando e imobilizando-se na fita meão da A1. Apesar de ter ligado as luzes indicadoras de risco, um fadista, que abandonou a viatura na companhia da filha, foi culpado pelo MP de não ter feito a pré-sinalização de risco.

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Ivo Lucas, por sua vez, embateu contra o sege da fadista. O cantor disse não se ter apercebido do impacto e só ter consciência a partir do momento em que se encontrou “a galgar a estrada, sem camiseta e com o braço todo desfigurado”.

No acidente envolveu ainda Tiago Pacheco, que seguia pela via meão da A1 em excesso de velocidade, não conseguindo desviar-se da viatura de Ivo Lucas.O julgamento arrancou em 24 de outubro do ano pretérito.

Na saída do tribunal, o cantor Tony Curso, pai da vítima mortal, falou aos jornalistas para expressar que não pretendia condenações, mas exclusivamente que ele dissessem “a verdade”. Ainda assim, deixou críticas aos arguidos, que ganharam em tribunal “a epístola da amnésia”, e lembrou: “A minha filha não está cá.”

“Na vida real, toda a gente vai para lar. Na vida real, ninguém vai recluso. E está tudo patente. Deus lhes dê muita sorte e os abençoe”, disse o cantor. “Na vida real, todos cá seguiram uma tática de jurisconsulto. Foi a epístola da amnésia. Ninguém se lembra de zero. Na vida real, dentro dessa amnésia, toda a gente se lembra daquilo que dá jeito. Que havia nebuloso, quando foi provado que não havia. Que não havia visibilidade: havia visibilidade a 400 metros. Não custava zero a estes arguidos, simplesmente, diga-me a verdade. Que era isso que eu procurava. Assumirem a verdade.”

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Tony Curso criticou também o agente da GNR que fez o teste de álcool a Paulo Neves. “Não acho normal um GNR fazer o teste de álcool quatro horas depois e diz simplesmente ‘pronto, estava pleno de trabalho’”, disse.

Questionado sobre a dimensão das penas, Tony Curso desvalorizou as reportagens, disse que não lhe interessou e até afirmou que não pretende voltar ao tribunal.

“A justiça é sempre relativa. Eu era para não vir. Não é zero disto que eu procuro. Na vida real, há outro facto. Não entendo uma vez que é que o Ministério Público queria ilibar uma pessoa que estava bêbada, a 28 km/h, que também não se lembrava de zero. Mas de repente lembrei-se que não ia aos 28. Porquê aqueles que iam aos 130 lembraram-se que iam aos 85”, disse, referindo-se a Paulo Neves. “Para mim, é a maior culpa deste filme todo. E nem sequer teve coragem para comparecer. Isto são os factos.”

“Hoje vou mudar esta página. Aconteça o que acontece, daqui para a frente eu não volto cá mais. Quem quiser agora mudar isso que mude. Não foi zero disso que me moveu”, assinalou ainda Tony Curso. “Até vou expressar muito mais: nem ouvi a pena. Nem faço teoria de quem é que foi sentenciado a quê.”

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