A mito negra de “Neverkusen” é conhecida. O quase está associado ao Bayer, equipe da história da Bundesliga que mais vezes terminou em segundo (cinco vice-campeonatos) sem nunca ter levantado o título. Mas 2024 apresenta-se uma vez que uma oportunidade raras vezes vista para os farmacêuticos.
A principal razão é a máquina futebolística que Xabi Alonso montou. Com a ajuda de individualidades vibrantes, uma vez que Grimaldo, em Leverkusen mora o líder da Bundesliga, já sete pontos adiante do Bayern, que soma 11 títulos de vencedor seguidos mas que, em 2023/24, prolongam a incerteza dos últimos tempos.
Vamos por partes: o recomeço da liga, depois da paragem inverno, testou a opinião da Bayer. E os homens do técnico espanhol mostraram que acreditam. Em Augsburgo, o encontro chegou aos descontos empatados, até que, aos 90+4′, Palacios, testemunhado por Grimaldo, marcou.
Em Leipzig, já nesta jornada, um debate vibrante chegou aos descontos com 2-2. E, aí, Grimaldo voltou a testemunhar — são já 10 passes para golo na quadra, além de ter marcado nove vezes —, desta feita Hincapíe, que marcou o 3-2 final aos 90+1′. Em ambos os casos, Xabi festejou efusivamente, numa prova de fé que reina numa equipa que quer contrariar os traumas do clube.
Leia também

Com 24 vitórias e três empates no totalidade da quadra, o clima em Leverkusen é de euforia. Em contrapartida, em Munique florescem as dúvidas.
O Bayern perdeu (1-0), em moradia, contra o Werder Bremen, na grande surpresa da jornada 18 da Bundesliga. Weiser, aos 59′, fez o único gol do embate, num encontro em que Raphael Guerreiro foi titular e saiu aos 64′. Com esta itinerário, os campeões crônicos já estão a sete pontos dos líderes, ainda que contem com 17 rodadas realizadas, enquanto o Bayer tem mais uma partida disputada.
INA FASSBENDER/Getty
Com Thomas Tuchel no banco, o ar tremendo não saiu de par na Allianz Estádio. Em novembro, o Bayern caiu, na Taça, frente ao Saarbrücken, da terceira repartição, um resultado que se conjuga com a irregularidade na Bundesliga.
Já em 2022/23 o gigante da Baviera esteve quase a ceder a preponderância na Alemanha. Uma temporada terrível, com a saída de Nagelsmann e a ingresso de Tuchel, levou o Bayern em segundo para a partida derradeira. No entanto, o colapso do Borussia Dortmund nessa última jornada, não conseguindo, derrotar, em moradia, o Mainz encaminhou o título para Munique.
Nesta quadra, o Bayern volta a não ser um rolo compressor, mas sim um clube de dimensões colossais mergulhado num mar de dúvidas. E, em Leverkusen, há quem acredita para lá de qualquer traumatismo.