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NOVA IORQUE — Nota do editor: esta história inclui descrições gráficas que alguns leitores podem achar perturbadoras.
Uma mulher acusou o magnata da música Sean “Diddy” Combs e seu guarda-costas de drogá-la e agredi-la em 2001 e de filmar o ataque, de acordo com uma ação judicial movida na terça-feira em um tribunal federal em Nova York.
Thalia Graves alegou que conheceu Combs quando tinha 25 anos por meio de seu namorado, que trabalhava na gravadora de Combs, Bad Boy. Por volta do verão de 2001, enquanto estava em um veículo com Combs e Joseph Sherman, seu guarda-costas e chefe de segurança, ela aceitou sua oferta de uma taça de vinho e começou a se sentir “tonta, atordoada e fisicamente fraca”, afirma o processo.
Ela perdeu a consciência e depois acordou nua em um estúdio em Manhattan com as mãos amarradas atrás das costas, afirma o processo. Combs entrou no quarto e a estuprou, e ele esmagou a cabeça dela em uma mesa de sinuca enquanto ela tentava resistir, de acordo com o processo. Sherman a agrediu sexualmente enquanto ela entrava e saía da consciência, afirma o processo.
Em uma entrevista coletiva na terça-feira, ao lado da advogada Gloria Allred, Graves falou em meio às lágrimas sobre como a suposta agressão a havia prejudicado física e emocionalmente.
“A combinação de dor física e emocional criou um ciclo de sofrimento do qual é muito difícil se libertar”, disse ela. “Quero continuar nesta jornada em direção à recuperação e à cura. Estou feliz que ele esteja preso, mas essa é uma sensação temporária de alívio.”
A CNN entrou em contato com representantes de Combs e Sherman para comentar.
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O processo é a mais recente alegação de violência sexual contra Combs e acontece uma semana depois de ele ter sido indiciado por acusações de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para se envolver em prostituição. Combs, 54, declarou-se inocente das acusações. Ele teve fiança negada e permanecerá em detenção federal, decidiu um juiz federal.
A acusação acusou Combs de liderar uma “empresa criminosa” com outros associados e funcionários, alegou que ele organizou “Freak Offs” movidos a drogas com vítimas e profissionais do sexo, observou casos de abuso físico e sexual e revelou as armas e a grande coleção de óleo de bebê e lubrificante encontrados durante as batidas em suas casas em março.
Além disso, Diddy foi acusado em 10 processos civis alegando uma série de má conduta sexual e outras atividades ilegais.
Depois que Graves foi atacada, ela estava com dor e sofrimento e pegou uma carona com um motorista de aluguel para um hospital, afirma o processo. No entanto, ela não saiu do carro porque estava “tremendo e chorando histericamente” e “apavorada com o que Combs faria com ela e sua família se ela o denunciasse”, de acordo com o processo.
Por causa dos danos causados pelo estupro, Graves sofre de depressão grave e transtorno de estresse pós-traumático e tentou suicídio, ela alegou.
Em novembro de 2023, ela soube pelo ex-namorado que Combs e Sherman gravaram e publicaram um vídeo da agressão e o mostraram a outras pessoas, de acordo com o processo.
O processo acusa Combs, Sherman e empresas associadas a Combs de violar a Lei de Proteção às Vítimas de Violência Motivada por Gênero de Nova York, e acusa Combs e Sherman de violar a lei estadual de direitos civis e o código administrativo da cidade.
Combs foi transferido para um quarto estilo dormitório no Metropolitan Detention Center no Brooklyn na segunda-feira, um espaço que ele agora divide com o ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, e o ex-presidente de Honduras, Juan Orlando Hernandez. Os presos de alto perfil da instalação ficam nesta unidade de detenção maior, que é isolada do público em geral e não vão para as áreas comuns da prisão, disse uma fonte à CNN.
O vídeo no player acima é de uma reportagem anterior.
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