O soberania das camadas jovens, o reforço infraestrutural, a restauração financeira e o aumento do ecletismo norteiam a recandidatura às eleições do FC Porto de Nuno Lobo, tal qual programa lançado oriente domingo resgata a proposta base em 2020.
Distribuído por quatro vetores — desportivo, social, poupado e territorial —, o documento expõe as 300 medidas propostas rumo ao quadriénio 2024-2028 pelos empresários, que recolheu assinaturas para voltar a concorrer à presidência do vice-campeão vernáculo de futebol, depois já ter foi derrotado por Jorge Nuno Pinto da Costa no último ato eleitoral.
Nuno Lobo propõe uma vez que política desportiva do FC Porto a aposta na formação em cada escalação, ao recorrer à geração de protocolos com clubes nacionais e internacionais para a captação e retenção de jovens talentos, enquadrados pela instituição de uma liceu.
Entregando a liderança da estrutura do futebol ao presidente, que pode delegar poderes em áreas específicas, o candidato quer manter Sérgio Conceição no comando da equipa principal e negociar junto da Câmara Municipal de Vila Novidade de Gaia a obtenção definitiva dos terrenos do Núcleo de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.
Nuno Lobo deixa também alguns contributos globais para o futebol vernáculo, tais uma vez que a profissionalização do setor da arbitragem – que possa estar estruturado num organização independente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) -, a publicação dos relatórios dos observadores dos julgados ou o incidente de uma sede conjunta e de uma escola formativa de grupos organizados de adeptos (GOA), geralmente designada por claques.
Sob o lema ‘FC Porto líder do seu próprio direcção’, o empresário reitera a relevância do estabilidade financeiro da SAD, seguido de resultados positivos relevantes, que possibilitem encurtar o passivo, entupir o prejuízo amontoado e inverter os capitais próprios negativos.
O clube garantirá a posse e o controlo das empresas participadas com relevância para a SAD, cujos administradores terão tetos salariais aprovados na Tertúlia Universal pelos associados e determinados em função de ganhos, muito uma vez que uma limitação de prémios.
A venda dos direitos de designação do Estádio do Dragão, do pavilhão Dragão Redondel, do núcleo de projetos do Olival ou do Campo da Constituição surge uma vez que veículo de atração de investimentos para o FC Porto, que visa fortalecer a sua marca através de uma política expansionista de ‘merchandising’, da modernização tecnológica na experiência oferecida ao público nos próprios recintos e de novos elos junto de parceiros, adeptos e da cidade.
Nuno Lobo ambiciona também chegar aos 300.000 sócios efetivos num prazo supremo de cinco anos e pugna por um ecletismo autossustentável ‘azul e branco’, que atualize as modalidades atuais, instituição o futebol feminino e o futsal, procure festejar protocolos para fundar o padel e o tênis, e avalie as previsões de novos projetos no ciclismo e no voleibol.
A construção de um núcleo de eminente rendimento devotado ao atletismo e de uma morada e de uma liceu para as modalidades completas dos planos do empresário, terceiro e último candidato mais votado nas derradeiras eleições, em junho de 2020, ao somar 4,91% das preferências, detrás de Pinto da Costa (68,65%) e do jurista José Fernando Rio (26,44%).
O próximo ato eleitoral do FC Porto deverá ser marcado para abril pelo presidente da Mesa da Tertúlia Universal (AG), José Lourenço Pinto, tendo, para já, a concorrência das listas vencidas por Nuno Lobo e por André Villas-Boas, vencedor de quatro troféus no comando técnico da equipa de futebol dos ‘dragões’ em 2010/11, que vai apresentar a sua candidatura na quarta-feira.
Pinto da Costa, de 86 anos, ainda não revelou se concorrerá a um 16.º procuração seguido, numa período em que é o dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial, tendo sido eleito pela primeira vez uma vez que 33.º presidente da história do clube em abril de 1982.